quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

DIÁRIO DE UMA ADOLESCENTE. EU E OS ET'S

Fotos: WeHeartIt

Por Bianca Monteiro
Nasci em Varginha. Claro, durante toda minha vida tive que aguentar as piadinhas com dedos tortos acompanhados da famosa frase ”E.T., phone, home”, e (in)explicações tolas a respeito das bizarrices que sei fazer. À toa não foi. Ao longo dos anos, tenho me deparado com essas teorias e hipóteses da ufologia e elas parecem fazer cada vez mais sentido pra mim. Aliás, é a única coisa em que realmente acredito.
Meu excessivo fascínio por fotografia/astronomia simultaneamente faz com que eu busque algo plasticamente bonito pra uma imagem, e, obviamente, não consigo imaginar nada que se enquadre melhor do que o Espaço, com todas aquelas cores e luzes… A princípio são as imagens, mas também o desconhecido. Não gosto nem um pouco dessa ideia de ter que ficar curiosa e sem respostas, por isso essa obsessão.
Como grande fã de ficção científica, meus livros e filmes favoritos sempre abordam esse assunto (podem reparar) por sempre apresentarem teorias diversas a respeito (como por exemplo o Guia do Mochileiro das Galáxias, e até mesmo o próprio filme do E.T., ou o documentário Viagem Cósmica).
Acho óbvio que a Terra não seja o único lugar tripulado do Universo, já que, comparado à extensão restante, não é nem um grão de areia. Sinceramente, é quase certo. Seres que pensamos ser superiores (sabe-se lá por que), mas, embasados apenas nas noções que temos de futurismo, novamente, vindas da ficção. E por explicações que frequentemente encontramos como “a vida lá fora é inteligente porque nunca tentou contato conosco”. Na verdade, não consigo imaginar uma comparação, principalmente por não ter ideia do referencial nem na parte da sua existência (mesmo acreditando fielmente nela), já que não há provas concretas além de relatos, e supostas imagens. No fundo, até entendo o que acontece para considerá-los “mais avançados”. O que faz pensar isso é a revolta com o ser humano em si, principalmente sobre a preservação do planeta e valores distorcidos como ambição, que causam esse tipo de problema. Com isso, me pergunto: o que será que as pessoas fariam se questionassem um pouco o que consideram como “verdades absolutas” como outro tipo de seres, e com outro ponto de vista? Quero dizer, será que achariam ignorantes aqueles que não convivem com a mesma crença e suposta história, ou (como eu) gostariam de ser como eles e viver sem esse tipo de preocupação?