sábado, 30 de junho de 2012

FREDZILA - CASAMENTO

Carlos Frederico Abreu


O-miai no seki o youishite itadakemasuka?

Em bom português, "Por favor, arranje um casamento para mim?"

Da lista de coisas que tem no Japão - em excesso - lojas para noivas e salão para casamentos.

Na verdade, parece ser um ramo muito bem explorado, atingindo todas as categorias, estilos e classes.

Em diversos hotéis há anúncios que o local está disponível para festas de casamento - sejam tradicionais ou ocidentais, com todo o conforto não só para a noiva, o noivo e suas famílias se aprontarem para a festa, mas também com lojas de roupas ocidentais e quimonos, confeitaria, serviços de fotógrafo, filmagem e tudo o mais que se possa imaginar.









A guia da excursão contou que, cada vez mais, as jovens preferem uma cerimônia ocidental, pois assistem nos filmes e séries de TV e acham mais romântico... Isso não significa nenhum compromisso com esta ou aquela religião. É apenas um dia de festa.





Em comum com as cerimônias brasileiras há o grande investimento na festa, abrilhantada pela pieguice-over do japonês nestas situações, digamos, românticas.
No hotel vi convidados saindo de salão para casamentos com suas sacolinhas de lembranças da festa na mão.
O nome do salão: Cinderela Room. Quem disse que japonês também não é brega?





Ainda assim, vimos, em Miyajima, no Templo doTori Flutuante, uma tradicional cerimônia xintoísta - bem, quase tradicional, pois a cerimônia foi presenciada por quatro barulhentas excursões vindas dos mais diversos cantos do planeta - e, para meu espanto, a noiva achou tudo maravilhoso e chegou a dar tchauzinho e posar para as fotos dos turistas.



sexta-feira, 29 de junho de 2012

84, CHARING CROSS- EM QUE ANO ESTAMOS MESMO?





Elaine Pereira




A humanidade evolui a olhos vistos como nos conta a História, mas algumas coisas permanecem as mesmas ad eternum. Na Europa a Eurocopa (é esse mesmo o nome?), aqui a famosa final da Libertadores envolvendo um time brasileiro de novo. Eu não gosto mas acho que mesmo se gostasse faltaria fôlego para acompanhar, tem sempre um campeonato acabando, outro em andamento e outro começando. Alguns times jogam até no campinho atrás do supermercado, em alguns campeonatos vão bem em outros um desastre. Assim, ora ouço que o time X está ótimo, ora ouço que o técnico está sendo apedrejado na rua, e pode ser na mesma semana.

Eu adoro ser do contra e para mim futebol é totalmente irrelevante, mas pode ser divertido. E outro fenômeno interessante acontece – uma parte torce contra o time rival mesmo que seja o time brasileiro, e a outra parte deixa as diferenças de lado para torcer pelo time brasileiro. As duas maneiras me intrigam, então resolvi ser da turma do contra (os resultados são totalmente irrelevantes para o curso da minha vida), só para sentir o gostinho. E então vemos que o Império Romano sabia mesmo administrar, panis et circenses, porque a mobilização que um jogo de final de seja lá o que não se obtém com assuntos ditos “sérios”, como reivindicação de direitos, por exemplo. Não que eu seja dessa tribo, aliás o povo do “vamos-lutar-pelos-nossos-direitos” me irrita, porque até agora não vi ninguém lutar por nada de maneira sensata – greve, invasão, ameaça, isso não é luta por direitos, é baderna mesmo.

A gente pode angariar o ódio alheio por um motivo tão banal quanto o futebol, e eu fico perplexa assistindo amigos e parentes de excelente nível cultural, bons cidadãos, pais e mães de família, xingando, berrando e saindo no tapa com quem torce pelo contrário. A barbárie em nós ainda me assusta, não são só os crimes hediondos (filhos matando pais, pais jogando crianças pela janela, mulheres picotando os maridos, namorados alimentando os cães com o corpo da namorada, essas coisas básicas) mas também o nosso paladar pelo sangue, pela tragédia. Quem não anda mais devagar para ver o acidente na estrada? Quais são as principais notícias do dia? E alardeadas, repetidas, vejam, nós somos mesmo uns vikings. Não me isento, recentemente (preparem as pedras) estive na tourada e amei. O neanderthal ainda vive em nós. E ainda batizamos os estádios de futebol de Arenas.

Tudo é parte da natureza humana, aqui não vai nenhuma crítica, é o que somos, é o que ainda seremos por muitas gerações. Não, o mundo não vai acabar, e por mais que os eco-alguma coisa digam, a água não vai secar, o petróleo não para de jorrar, o buraco de ozônio não é tão malvado assim, pessoas, vejam, chamem-me de alienada, porque sou mesmo, mas ainda vamos ter o planeta por um bom tempo, tipo assim, a eternidade.

Odeio política, discussão de comportamento social, problemas ambientais, tudo isso me aborrece até dormir, estou achando muito engraçado este texto partindo de mim, que vim a passeio nesse departamento. Até vou acrescentar um VIVA! aos homens que não ligam para futebol – cada vez mais raros, mas sabem que existem coisas melhores para se discutir do que o resultado que vai mudar mil vezes ao longo do ano – ou se ele estava impedido ou não.



quinta-feira, 28 de junho de 2012

BEATIFICAÇÃO DE NHÁ CHICA




Papa Bento XVI reconhece milagre atribuído a Nhá Chica que é então beatificada.




Imagem da Chá chica, sentada na Igreja Santuário da Conceição onde fica a humilde casa da religiosa.


"As Irmãs Franciscanas do Senhor tem a grata satisfação de comunicar a todos que sua Santidade o Papa Bento XVI acaba de Decretar a Beatificação da Venerável Francisca de Paula de Jesus.

Nhá Chica como é conhecida, é a primeira bem-aventurada brasileira que é leiga e afrodescendente. A data da cerimônia será posteriormente marcada pelo Bispo da Diocese da Campanha Mais informações sobre Nhá Chica clique aqui. informações perlo telefone (35) 3343 1077" -Informações da Assessoria de Imprensa .

A cerimônia de beatificação será agendada pelo bispo da diocése de Campanha (MG), Dom Diamantino.





O Papa Bento XVI reconheceu o milagre atribuído a Nhá Chica. Foi o último passo antes da beatificação da religiosa.

O Papa Bento XVI assinou na manhã desta quinta-feira (28) decreto que reconhece o milagre atribuído a Nhá Chica. O anúncio feito pelo postulador da causa no Vaticano.

Ana Lúcia Meirelles,professora aposentada, cuja família é tradicional criadora de cavalos mangalarga marchador e que completa 67 anos nesta quinta-feira (28) foi quem motivou uma comissão de cardeais do Vaticano a aprovar um milagre atribuído a Nhá Chica que é era assediada por fazendeiros que perdiam animais. Ela ia ao local e os achava. Assim contam os moradores de Baependi, cidade do Sul de Minas, onde morava Nhá chica.

Ana Lucia  Meirelles, em 1995,  foi curada de um problema no coração por conta de promessa que fez para Nhá Chica. Ela estava no hospital, os médicos a preparavam para uma intervenção cirúrgica, quando após os exames preliminares constataram que alguns dos sintomas desapareceram, Após exame minucioso  viram que ela estava curada.
Como, no conseguiam explicar.

No dia 14 de outubro de 2011, uma comissão formada por médicos do Vaticano estudou e aprovou o milagre atribuído à Beata.

Segundo o postulador da causa de beatificação, Paolo Vilota, os sete médicos chegaram à conclusão que a cura não tem explicação científica.

Neste ano de 2012, no dia 14 de janeiro , as virtudes da religiosa (castidade, obediência, fé, pobreza, esperança, caridade, fortaleza, prudência, temperança, justiça e humildade) foram aprovadas pelo Papa Bento XVI.



quarta-feira, 27 de junho de 2012

IMPÉRIO SERRANO LEVARÁ SAMBA ENREDO SOBRE CAXAMBU PARA A SAPUCAÍ EM 2013




Esther Lucio Bittencourt



Mestre Átila no Parque das Águas de Caxambu


“Sou um privilegiado fazemos piqueniques, sim temos piqueniques ainda na comunidade da Império Serrano, aqueles senhorezinhos de bigode, cabelos brancos, mano Décio, Dona Ivone Lara , que este ano foi enredo da Império: ela chorava, e eu, gostou, tia? e ela; que coisa linda, meu filho, está aí minha vida, minha obra! a senhora merece! E a Império Serrano foi ovacionada na Sapucai.”



Da esquerda para direita: Esther, Adriana França, Secretária de Controle Interno da Prefeitura de Caxambu, Mestre Átila, Presidente da Império Serrano, Professor Sergio Abreu e Ariete David, Presidente da Escola de Samba Santa Teresa

Assim , contou Mestre Átila enquanto tomávamos um caldo no restaurante Sputinick , em Caxambu. Mestre Átila, Átila Santos Gomes, presidente da Escola de Samba Império Serrano que visitou Caxambu, ontem, terça feira para oficializar parceria que proporcionará melhorias no carnaval das quatro escolas de samba da cidade e se despediu com a decisão que a Império Serrano esticará a jibóia da Serrinha, no carnaval de 2013 , na Sapucaí,  com o samba enredo sobre Caxambu.

Ele explicou sobre a emoção de participar de um desfile, “é uma horinha só, uma hora e 22 minutos. Quando você entra na Avenida esquece tudo, vai sorrir, chorar e no fim você sentirá que participou de uma das maiores emoções do mundo. Dirá; que coisa mais linda!

A emoção de ver o povo na arquibancada te aplaudindo, gritando Caxambuuuu, Caxambuuu, no desfile do ano que vem,verá como ficará imensamente marcada pelo resto de sua vida, e muitos moradores da cidade ou empresários que virão para cá descansar , desta vez estarão na avenida ou grudados nas televisões dos hotéis daqui, gritando junto, em coro, Caxambu, Caxambu! Será um momento histórico para a cidade.”

Voz rouca de quem está acostumado a virar noites e madrugadas cantando samba ele prossegue contando dos compositores que falarão da "Caxambu Medicinal,  que engravida a Isabel, que recupera a saúde  com suas fontes, veja bem, só em falar já virou música, olha a fonte da coroa, sai água 24 horas sem parar -ele fala sobre a fonte Pedro II, no Parque das Águas de Caxambu- e tem um detalhe lindo : o município não tem guarda municipal, não tem zeladoria de patrimônio mas se mantém limpa , sem depredações, ordeira.”

Império Serrano 1969 Heróis da Liberdade



 


Mestre Átila recorda o Samba Enredo da Império Serrano em 1969, composto após o AI5 e que a Presidenta Dilma Rousseff cantava para amenizar suas dores da prisão política. O samba é assinado por Dona Ivone Lara, Silas de Oliveira e Bacalhau.


O entusiasmo toma conta do Mestre: “é teatro, temos a história do império aqui pois, se não fosse estas fontes, a Princesa Isabel não teria filho que herdaria o trono do Brasil. Temos de passar a mensagem do acervo e no dia 16 de setembro comemorar o aniversário da cidade com o resgate da história de caxambu passada à limpo. História que precisa ser revalorizada”.

Mestre Átila, 44 anos, que nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro, Vaz Lobo, vem de família negra, imperiana nata, com 12 tios da Império Serrano, irmã, irmãos, enfim toda a família. Somos da Serrinhas, comunidade de afros descendentes, todos ligados ao jongo . Meu pai fundou a Escola de Samba Império Serrano junto com tio Silas, Tio Fuleiro e tio Molequinho, único que está vivo , com 97 anos . Seu pai, me lembrou dele, disse para Ariete que dirige a Escola de Samba Santa Teresa.”

Ariete David conta o causo de uma serpente enorme que dorme aos pés do bairro Santa Teresa, onde funciona a escola de samba tradicional da cidade, e que se revoltada acordará e destruirá tudo. “Meu pai dança, puxa a bateria da escola, está inteiro.”

Continua mestre Átila:” Minha família veio fazendo a tradição da Império Serrano, meu filho de 16 anos está na bateria, agora. É um baita ritmista.
Trabalhamos na Império para tirar o pessoal da droga, a maconha, a cocaína era controlável até certo ponto. 


O crack é incontrolável e desenvolvemos este projeto de limpar a comunidade e a bateria, projeto este que traremos para Caxambu já que estamos estreitando os laços de colaboração com as escolas de samba daqui que desenvolverão também este trabalho. Vidas alheias, riqueza a salvar, é o meu lema! E por este trabalho que desenvolvemos na Império fui o primeiro sambista a ganhar a medalha Pedro Ernesto. "


Átila, recebeu a Medalha Pedro Ernesto pelos  serviços prestados de caráter sociocultural através da bateria das escolas de samba do Rio.

“Em cada bairro este trabalho será feito, em cada escola, poderemos usar o espaço para um trabalho social pois já temos muitas crianças de 16 17 anos, já dependentes.”, disse Mestre Átila. Levá-los também para o Império no Rio, após serem qualificados aqui para mostrar outras possibilidades de vida, entrosando-os na vida da Escola.
Crianças e jovens desocupados caminham para a droga”.

Heriete David falou que "os primeiros contatos para o trabalho contra o uso de drogas foi iniciado hoje, terça feira, dia 16 de junho, mas o projeto será bem detalhado para qualificar jovens da cidade para serem músicos e mestres nas baterias das escolas de samba. As aulas iniciais acontecerão três vezes por semana durante noventa dias."


A Associação Minas das Geraes também participará do projeto.





LANTERNA MÁGICA - NO ESCURINHO DO CINEMA

por Egídio La Pasta, Jr

Tenho ido muito ao cinema. É o meu segundo lugar preferido. Há a parte boa: o filme, como foi pensado, no seu formato original, preservado em suas dimensões de som e imagem. E os contras, como enfrentar filas grandes para comprar o ingresso e outra fila gigante para entrar nas salas. E o principal, tentar não me irritar tanto ou mais do que deveria com conversas durante o filme, celulares e visores ligados - durante o filme, pés na cadeira de trás, barulhos de papéis de bala, de biscoito e afins, adivinhe, durante o filme. Reclamações de um jovem senhor, admito. Mas o que há de errado em entrar numa sala para assistir um filme, se programar para isso e deligar o celular por 120 minutos? O que há de tão urgente para ver na internet - novamente pelos celulares - ou para twitar ou atualizar o status do facebook que não pode esperar o tempo de duração de um filme? 

Sempre vou prefeir ir ao cinema e faço parte de um grupo que durante o Festival do RJ assiste 55 filmes em 10 dias, numa maratona de entra e sai de salas enlouquecedora. Mas confesso que o conforto da minha casa e também minha falta de paciência com a falta de educação alheia, me fizeram investir em equipamentos de áudio e vídeo que se aproximam muito do que uma sala de cinema nos oferece.

Abaixo, uma breve sugestão dos filmes que estão em cartaz nos cinemas:

 O QUE EU MAIS DESEJO (Kiseki/ I Wish), Hirokazu Kore-Eda

Delicado e diria imperdível. A relação de dois irmãos, que após o divórcio dos pais, também se separam. Koichi, o irmão mais velho com 12 anos, mora com a mãe na casa dos avós, localizada ao sul da ilha japonesa de Kyushu, perto de um preocupante vulcão Sakurajima. Já o caçula, mora com o pai, ao norte da ilha. Assim como a maioria das crianças que passam por essa situação, o maior sonho de Koichi é ver a família junta novamente. Quando ouve um amigo da escola dizer que um desejo pode ser realizado se feito no momento em que dois trens-bala se cruzam, o garoto decide planejar uma viagem secreta até o ponto de intersecção dos trens, com a esperança de que o milagre aconteça.


PROMETHEUS, Ridley Scott

Eu revi a quadrilogia de Aliens nas duas semanas que precederam a estreia de Prometheus. A atmosfera do desconhecido já estava estabelecida, então eu aproveitei muitíssimo esse filme do Ridley Scott. Em Prometheus, nós acompanhamos a Dra. Elizabeth Shaw (Noomi Rapace) e o Dr. Charlie Holloway (Logan Marshall-Green) em uma expedição ao espaço em busca da origem da vida humana. Os dois arqueólogos acreditam que uma civilização alienígena, chamada por eles de “Engenheiros”, criou a vida na Terra. A base dessa teoria é um símbolo, encontrado em civilizações terráqueas antigas, que foram separadas por séculos e quilômetros e nunca partilharam nenhum contato. Com isso, os dois conseguem o financiamento de Peter Weyland (Guy Pearce), da Weyland Corp.de Alien, e partem na nave Prometheus em busca da origem da nossa existência.
SOMBRAS DA NOITE (Dark Shadows), Tim Burton

Em 1752, a rica família Collins, de Liverpool, parte para a América do Norte. O filho Barnabas (Johnny Depp) se torna muito poderoso em Collinsport (cidade que, inclusive, leva o nome da família), até que comete um erro ao seduzir Angelique Bouchard (Eva Green). Bruxa poderosa e maquiavélica, ela decide se vingar matando a amada de Barnabas e o transformando num vampiro, que é enterrando vivo e fica por dois séculos. Em 1972, uma obra em Collinsport esbarra no caixão de Barnabas, que é desenterrado pelos operários. E conhece seus familiares, em decadência financeira e reencontra a bruxa, com quem trava mais uma batalha. Os figurinos são espetaculares e diverte muito.
 APENAS UMA NOITE (Last Night), Massy Tadjedin

Filme de 2010 que só agora entra em cartaz por aqui. Retrata uma crise de um casamento, tendo como base a suspeita de uma traição e um amor inesquecível. O casal protagonista formado por Keira Knightley (Joana) e Sam Worthinton (Michael) passa por uma difícil crise de fidelidade no casamento. Isso acontece quando Michael precisa viajar a trabalho e, consequentemente passar uma noite longe de Nova York e da esposa, mas ao lado da bela colega Laura (Eva Mendes), que mostra um claro interesse por ele. Paralelamente a isso, Joanna reencontra um antigo amor (Guillaume Canet), que a deixa emocionalmente abalada e incerta em relação ao casamento. A cena final é uma delícia.

BRANCA DE NOVE E O CAÇADOR (Snow White and the Huntsman), Rupert Sanders

Numa releitura muito mais sombria do que a doce versão da Disney de Branca de Neve e os Sete Anões, agora a fábula ganha ares misteriosos, elementos fantásticos e clima épico de ação e aventura. Na trama, Kristen Stewart é Branca de Neve, a jovem que provoca ira da Rainha Ravenna (Charlize Theron) por roubar dela o posto de mulher mais bonita do reino. Por este motivo, a Rainha ordena que o caçador Eric mate a sua enteada. Porém, ele faz o contrário, e passa a ser o defensor de Snow White, protegendo-a durante a fuga, apoiando-a na batalha de retomada do trono e até ensinando alguns golpes de guerra e defesa. De armadura e espada na mão, ela dá início a uma grande aventura. Toda a solução visual criada para a Rainha é espetacular.

*****
Em breve comentários sobre Para Roma, com Amor, de Woody Allen; Fausto, de Aleksandr Sokurov e Febre do Rato, de Cláudio Assis.

terça-feira, 26 de junho de 2012

QUITANDA DA VIDA 82

Telinha Cavalcanti

Hoje eu amanheci carnívora.

FILÉ À PROVENÇAL

Ingredientes

1 peça de filé mignon (1,2 kg)
1/3 de xícara de mostarda dijon
1/2 xícara de manteiga derretida
4 dentes de alho espremidos
sal e pimenta-do-reino a gosto


Como fazer 
Coloque o filé numa assadeira e tempere com sal e pimenta. Misture a mostarda com a manteiga e o alho e espalhe sobre a carne.
Leve ao forno quente (250 graus C), preaquecido, por 20 minutos. Vire e asse por mais 20 minutos. Acrescente um pouco de água na assadeira, enquanto a carne assa, para evitar que o caldo queime.
Sirva com arroz branco, salada e batata frita.

Imagem: Ponto Tropical

segunda-feira, 25 de junho de 2012

O ano novo deste mês



Dade Amorim







A festa do Ano Novo guarda um link permanente com a vida, a alegria, os planos, os sentimentos e as emoções mais queridas. Não é a toa que toda mensagem traz marolas de doçura, um leve eriçar de adrenalina que nos faz sorrir para tudo e todos. E pode acontecer que a gente nunca se esqueça de um réveillon por sua alegria, de como foi bom abraçar e beijar pessoas queridas, conhecer gente nova, querer bem, ouvir vozes e viver as mensagens do tempo em que ficamos um pouquinho crianças de novo, para agitar o corpo e aproveitar a boa vontade geral.
E pode ser que afinal se queira fazer desse novo pedaço de tempo uma viagem nova, ver lugares diferentes, entrar em caminhos abertos fora das trilhas já tão pisadas de sempre. O dia-a-dia vai endurecendo uma casquinha em volta das coisas que se repetem; os atos habituais, obrigatórios, automatizados, vão tomando um lugar mais extenso e, antes que a gente se aperceba, engolem boa parte de nossa vida, escondem a espontaneidade, o prazer das pequenas coisas.
Mas não é preciso esperar que chegue o dia. Se é tão bom quebrar a rotina e inovar, por que não fazer isso a qualquer momento, criando uma oportunidade?
Velejar por outros mares, mesmo sem iate nem lancha. Mesmo sem sair de casa, do escritório, do carro que não foi trocado, do metrô, do ônibus nosso de cada dia. O que tem que mudar não é o lugar, o que está fora e não depende só de nossa vontade. Dá pra ver com outros olhos, de outro ângulo. Viajar descobrindo o novo, o diferente. Reavaliar o que sempre consideramos desimportante ou indigno de atenção. Pôr à prova nossas convicções inabaláveis, nossas certezas absolutas; questionar as "questões de honra" que, fala sério, acabam nos tornando uns chatos até para nós mesmos. Olhar com olhos de ver as pequenas belezas que cruzam o caminho, atentar ao canto fugidio de pássaros nas árvores da calçada em frente da janela; no riso, na voz, na fragilidade das crianças; em cores, sons e aromas que deixamos passar e podem ser uma fonte de prazer sensível. Reparar nos outros, não com olhos de crítica ou desdém, como tantas vezes acontece, mas para notar o que cada um tem de pessoal e diferente – uma voz bonita, gestos agradáveis de ver, um andar desenvolto, uma beleza física qualquer, um olhar caloroso, um sorriso bom de olhar. Voar nas asas da música à qual temos negado a terminação mais sensível do ouvido, do livro que ainda não lemos, do quadro que não olhamos com atenção, e até de uma fachada bonita, um telhado maneiro, sem outro interesse que contemplar, ganhar alguma coisa que o dinheiro não compra.
Estar em casa, no trabalho ou na rua não significa estar preso, atado, limitado. A não ser que se prefira ficar repetindo “não gosto, não quero, nunca experimentei e não vou começar agora”, há um jeito mais leve de levar a vida. Perceber que a liberdade interior é sem limites é um passo decisivo. O prazer de viver, que parece desbotado porque a vida em volta de nós cegamente se repete, forma uma nuvem espessa, um calo – esse prazer se redescobre e até nos espanta, logo que se fura a casca da rotina e se inaugura um ano novo particular. Nada complicado, nem caro nem inatingível. Basta estar vivo.

Imagem: Henri Matisse. Janela aberta.

domingo, 24 de junho de 2012

SENHORA DO TEMPO - NOITES DE SÃO JOÃO

Telinha Cavalcanti

Cresci amando as festas juninas. Para mim, São João é mais bonito que Natal. A fogueira, os fogos (as estrelinhas que eu soltava quando menina, os vulcões que acendi quando maior), as bandeirinhas, o milho, a alegria: São João é uma festa feliz.

É engraçado isso de dizer "festa feliz", não é? Pois há festas tristes (conheço quem não gosta de fazer aniversário e quem prefira passar a noite de 24 de dezembro dormindo) e há festas histéricas (carnaval, claro). São João é uma festa que se origina na colheita do milho, é uma festa de famílias e crianças. E, ai, como me faz falta.

 eu, vestidinha de matuta, em 1975

Este ano, principalmente. Centenário de Luiz Gonzaga, o velho Lua, o maior sanfoneiro, um homem que cantou a sua terra, seja chorando as dores e as distâncias do sertanejo que veio pro Sudeste para trabalhar, os romances, as novidades do seu tempo ou a angústia do homem que olha para o céu e espera a chuva que não vem. Mas, principalmente, Luiz Gonzaga cantou a alegria, o amor, as festas - e vive eternamente enquanto o São João existir.



Aqui no Rio de Janeiro já vi coisas que Deus duvida. Aqui é normal - e cada vez mais comum - que se faça festa julina. Já ouvi falar em festa agostina e até setembrina, como se a gente pudesse comemorar Natal em maio porque sim, ué. E agora, ainda há pouco, houve uma comemoração, patrocinada pela Globo, em que as principais atrações do São João carioca eram shows de Ivete Sangalo e Zeca Pagodinho. Dá vontade de sentar no meio-fio e chorar de desgosto... não pelos artistas, entendam, mas pela inadequação ao tema da festa. Fosse carnaval e eu acharia pertinente. Mas São João?

São João das estrelinhas, da canjica, do milho assado na fogueira acesa às seis da tarde em ponto, com uma ave-maria rezada pedindo a bênção para aquele fogo. São João de menininhas com tranças e sardas pintadinhas no rosto, de meninos de bigodinho pintado com lápis de olho. São João que começava antes, com a compra do barbante e do papel-de-seda para as bandeirinhas. São João da minha infância, simples, com amigos visitando, com simpatias à meia-noite.


Lembro de uma festa de Santo Antônio em que eu e uma amiga corajosamente fomos ao quintal, à meia-noite enfiar uma faca virgem numa bananeira, para que a seiva mostrasse a inicial do futuro namorado.  A gente nem tinha 15 anos direito, o quintal estava escuro, foi uma grande aventura. Que deu em nada, infelizmente: choveu a madrugada inteira, no dia seguinte não havia nada escrito na faca.

É dessa atmosfera de sonho e brincadeira, de simplicidade e alegria, que eu sinto falta. As tradições se diluem ou se perdem, e Luiz Gonzaga dá lugar a quem estiver tocando na rádio, seja o sertanejo mais descartável ou o novo hit da Bahia.

O jeito é acender a fogueira em nossos corações e pedir ao santo querido da nossa infância que nossas lembranças não se apaguem jamais...



Noites Brasileiras 
Luiz Gonzaga

Ai que saudades que eu sinto
 Das noites de São João 
Das noites tão brasileiras na fogueira 
Sob o luar do sertão
 

Meninos brincando de roda 
Velhos soltando balão 
Moços em volta à fogueira
 Brincando com o coração
 Eita, São João dos meus sonhos 
Eita, saudoso sertão

sábado, 23 de junho de 2012

FÓRUM DAS ÁGUAS, REUNIDO EM CAXAMBU, ENVIA CARTA PARA RIO +20





Esther Lucio Bittencourt






Imagem Google


O Fórum Brasileiro de Políticas Públicas- o Fórum das Águas- que desenvolveu trabalhos em Caxambu, cidade do Sul de Minas Gerais, elaborou a Carta do Fórum das Águas, em Caxambu, entregue na reunião de cúpula Rio +20.

Consta da Carta assinada pelo presidente do Fòrum, Sergio Luiz da Silva Abreu, pela relatora , Adriana Ramos França, representante da Prefeitura Municipal e demais signatários que: " O meio ambiente deve ser analisado em suas imensas possibilidades a fim de tangenciarmos medidas sócio econômicas que trarão à população todo o retorno econômico e financeiro, sem, contudo, destruirmos sequer5 um único grão de areia, pois nosso planeta assim não admite mais. Somos parte de um ecosistema sem o qual toda a raça humana se extinguirá. É assim que o homem conseguirá intervir no seu desenvolvimento sócio ambiental sem danificar o meio ambiente. ....

A maior de todas as riquezas naturais de nossa micro-região são as águas. Faz-se mister, para sua preservação,o envolvimento de toda a sociedade. A exploração desse rico manancial deve resgatar a história e a identidade do povo, deve, sobretudo, representar a identidade, a superação de desigualdades sociais, de gênero e étnico racial, através de desenvolvimento sustentável. ............"

O objetivo da Carta é despertar o mundo para atentar que a água é o bem mais importante do planeta com destaque para a Bacia do Alto Rio Grande e para as reservas de águas minerais do Circuito das Águas. Foi portadora da Carta, gerada pelo Fórum Brasileiro de Políticas Públicas, para a Rio + 20 a Associação Fontes das Gerais.

Participaram da elaboração da Carta os presentes ao Fórum: Adriana França, Secretária Municipal de Controle Interno de Caxambu; Ana Beatriz Silva Gianelli do Curso de Ciências Políticas da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Argemiro Constâncio Sobrinho, vereador de Soledade de Minas; Ellison Filadélfio Lopes, vereador de Itanhandu; Jean Paulo Batista, Presidente da Câmara Municipal de Maria da Fé; o biólogo Ludivick Vilela Amaral e o professor da Faculdade de São Lourenço, Sergio Luiz da Silva de Abreu, que presidiu os trabalhos.



FREDZILA - MAUSOLÉU TOSHOGU

Carlos Frederico Abreu

Uma atração importante da região de Okuniko é Toshogu, o mausoléu de Tokugawa Ieyasu (e seus parentes). Ieyasu foi o fundador do shogunato que governou o Japão por mais de 250 anos, praticamente até 1868.

A arquitetura das construções, pagodes e templos shintoistas e budistas, possui entalhes extravagantes, folheados a ouro. É possível se adquirir ingressos para a visitação de outros mausoléus menores, mas igualmente belos. O pacote completo sai por mil ienes e o parque é enorme o bastante para que se passem boas horas andando pela bela floresta.



































sexta-feira, 22 de junho de 2012

RALLYE INTERNACIONAL 1000 MILHAS HISTÓRICAS BRASILEIRAS TRAZ NELSON PIQUET A CAXAMBU



Esther Lucio Bittencourt




Nelson Piquet, tricampeão de Fórmula Um, chegou ao hotel Glória, em Caxambu, cidade do sul de Minas Gerais por volta de 15 horas. Pilotava um Jaguar conversível, XK 120, da década de 1950.
Sua navegadora é a esposa Viviane Piquet.


 




PF-Quantos cavalos  tem o carro, Piquet?


Piquet- Não sei, mas posso te garantir que tem um burro.


Piquet e mais de 50 pilotos, com carros que desenvolvem entre 30 e 40 km por hora participam do Segundo Rallye Internacional 1000 Milhas Históricas Brasileiras.  É uma prova  com carros antigos, que percorre estradas históricas dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. 
Saíram pela manhã de Angra dos Reis, no Estado do Rio, almoçaram no restaurante São Gotardo, no alto da serra, e   alguns deixaram o comboio como o corredor de fórmula 1, Nelson Piquet, para chegar mais cedo em Caxambu.


Enquanto fazia o check -in no Hotel Gloria um hóspede do Rio de |Janeiro, Sr, Roberto Boclin de 76 anos, disse que ouvira falar dele, antes de ser piloto famoso , como um rapaz que morava no Humaitá , bairro no Estado do Rio, que ajustava motor de carros. Perguntou ao Piquet se era verdade.


Pique desmentiu. "Morei no Rio até os oito anos. Daí Fui para Brasília e resido lá até hoje. Saí de lá nos idos de 1976 e retornei em 1992 quando me aposentei da fórmula um. Mas gosto muito de mecânica."


Piquet- Na verdade, quem faz o rallye são os outros, mais de 50 pessoas, nosso grupo está apenas passeando.


A largada do rali  para percorrer mais de 1600 km foi dada ontem, em São Paulo, em frente ao Shopping Iguatemi com a chancela da FIA-Federação Internacional de Automobilismo- e da FIVA _ Federação Internacional de Veículos Antigos. De3ntre os participantes, estes seguem a regra do rali, estão Wilson Fittipaldi e Pupo Moreno.







A competição terá em seu percurso cidades como Angra dos Reis (RJ), Caxambu (MG) e Campos do Jordão (SP), terminando em São Paulo, e passará pelas rodovias Ayrton Senna, Dutra, Oswaldo Cruz e Rio-Santos, além da Estrada dos Tropeiros, parte do Caminho Novo e do Caminho Velho Real.


Piquet- Não estamos levando a sério a competição. O prazer é estar juntos. É um rali, você participa se quiser. Eu participei mas não estou competindo, apenas passeando, afirma o colecionador de carros antigos, o vitorioso piloto de fórmula um. 
Nos anos 70 a garotada sonhava em ter um carro como este, um jaguar conversível. Mas não tínhamos condições financeiras. Tinha muito menino duro, isto e aquilo. Para mim as coisas deram certo e fui buscar meu carro dos sonhos e o reformei todo. Um carro esporte, com motor enooorrrme, dois lugares, conversível.




 

 Piquet na recepção do Hotel Gloria, em Caxambu


PF- Qual a emoção em participar de um passeio rali com tantos amigos?

Piquet- Primeiro que não conheço ninguém, Só o grupo que veio comigo. Os demais 50 são pessoas que vi pela primeira vez.

PF - Lembra as cavalgadas comuns aqui na região. |O pessoal se reúne e percorre a cavalo longas distancias.

Pique- Verdade. a gente acaba conhecendo bastante gente. É muito bom. Olha, até esqueci do tempo em que era piloto. Fazem 20 anos que parei de correr. 91 foi meu último ano. Agora tenho uma firma de rastreamento de automóveis. Mas tenho quatro filhos que correm.

Amanhã bem cedo os participantes do Rali deixarão o Hotel Gloria, a cidade de Caxambu e terminará, após mais dois dias, de onde veio; São Paulo, passando pela Estrada Real e pelo Caminho dos Tropeiros. Se o quinto do ouro para o Brasil Império pudesse ser levado por carros e não por tropa de cavalos, como era feito, talvez não tivesse sobrado uma faísca de pedra e ouro nestas Minas Gerais.






84, CHARING CROSS - VIAJAR


Elaine Pereira



Eu fui ao Rio na semana passada. Semana errada, ne? A Rio +20 está sendo nesta semana. Mas eu tive mais de 20 motivos para ir antes.  Um deles é a paisagem aí de cima, minha vista da varanda, no Recreio.

Eu nunca tinha ficado no Recreio, e dizer que o Rio continua lindo é chover no molhado, apesar de eu ter dado sorte de pegar o Rio seco, porque se lá estiver chovendo como está aqui em SP, mais um motivo para me rejubilar por não ter ido esta semana.

Todo mundo já sabe que uma das paisagens mais lindas do mundo foi muito judiada, mas ver que ainda tem lugares assim no Rio, que a gente olha e vê o que deveria ainda estar em todo lugar é reconfortante. Eu não sou muito antenada na Ecologia, acho que todo mundo está coberto de razão, mas prefiro me abster de opinião e de ação. Alienada? Pode ser.

E eu queria acrescentar que pode ser o Rio de Janeiro, São Paulo, o rio Ganges, a Malásia, o Iraque, a Síria em guerra – a gente não faz a mala, pega o táxi, pega o avião, desfaz a mala, faz de novo, pega o táxi, pega o avião e o táxi de novo e desfaz a  mala à toa. E não é só pela paisagem não. 

Sair de casa para ir ver o mundo é um excelente motivo, ver tudo de diferente do nosso dia a dia já é razão pra correr pro aeroporto, e todos os motivos óbvios pelos quais a gente viaja, conhecer, aprender, se divertir, os de sempre.

Porém quando se tem em algum lugar pessoas, toda a azáfama de mala taxi aeroporto avião atrasado trânsito etc etc parece que nem existe. Viajar para fazer turismo e conhecer lugares novos é ótimo. Viajar para encontrar pessoas é muito melhor ainda. Na verdade o melhor em toda viagem mesmo que seja a turismo é a companhia. Que graça tem ver coisas maravilhosas e não ter ninguém do lado pra comentar? Ou ver coisas engraçadas e ninguém pra rir com a gente?

Meu coração ficou do tamanho do abraço do Cristo, desta vez nem fui lá, mas senti o abraço, viajar é ótimo, o Rio continua lindo, mas as pessoas ainda são a maior fonte de alegria que a gente pode ter.


Faltam 48 horas: Salve a Rio+20, Salve o Planeta





 Foto oficial dos líderes da reunião do Rio + 20 que são liderados, no entanto, por corporações econômicas internacionais, cujas diretrizes são seguidas sem titubear e , dane-se o planeta                            


           
Usina de petróleo - imagem google

Carta de Iain Keith - Avaaz.org avaaz@avaaz.org

 Caros amigos,

Mais de um milhão de pessoas pediram aos líderes mundiais que acabassem com os subsídios aos combustíveis fósseis na Rio+20 – uma medida óbvia que poderia reinvestir um trilhão de dólares em impostos, que atualmente são repassados para grandes empresas petrolíferas, em energia verde. Mas eles se recusaram a atender esse pedido, mesmo com o apoio da UE, os EUA e da maioria dos países do G20! As negociações terminam em 48 horas. Agora é a nossa chance de salvar a Conferência e o futuro do planeta.

A presidenta Dilma é a anfitriã do encontro e tem o poder de reabrir a discussão e exigir um cronograma para acabar com esses subsídios poluidores, mas ela está pensando em se esquivar com um texto vago apresentado por uma equipe de burocratas. Nós podemos impedir o Brasil de seguir por este triste caminho.

Dilma tem 2 dias para emergir como uma líder global nas discussões sobre mudanças climáticas. Assine esta petição urgente agora e encaminhe para todos – quando tivermos 500.000 assinaturas, a Avaaz irá entregá-la diretamente às mãos de Dilma e publicar um anúncio publicitário impactante no Financial Times: salve o planeta

Nas últimas 2 semanas já fizemos grandes avanços para o fim dos subsídios aos combustíveis fósseis. Juntos: Abrimos uma nota gigante de um trilhão de dólares com os nossos amigos da 350 nas praias do Rio de Janeiro e em Los Cabos (México), que atraíram a atenção da grande mídia em todo o mundo e construímos uma mensagem poderosa de 1 milhão de vozes para acabar com os subsídios poluidores.  Entregamos uma petição com mais de 750.000 assinaturas diretamente ao primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e ao chefe das negociações mexicano do encontro do G20. Fizemos a diferença na votação aberta da pesquisa de opinião da ONU, e tornamos o tema dos subsídios aos combustíveis fósseis a prioridade número um para a Rio+20. Vencemos a votação com 66% dos votos! Lotamos as caixas de mensagens dos ministros do meio ambiente do México e Nova Zelândia com e-mails, pedindo que eles façam pressão para o fim dos pagamentos feitos aos poluidores. E nossa equipe no Rio e em Los Cabos trabalhou incansavelmente fazendo lobby com políticos participando em dezenas de encontros com oficiais de países-chave.

O palco está montado e a presidenta Dilma tem consigo a solução perfeita para mudar o rumo das conversas: um fim claro e oportuno dos subsídios aos combustíveis fósseis. Temos apenas 48 horas para dar o empurrão final e cobrar uma atitude concreta -- clique abaixo e
  assine aqui

O movimento pelo fim dos subsídios aos combustíveis fósseis está em um momento decisivo. Mais de 1 milhão de nós assinamos petições clamando por ação. Pessoas de todos os cantos, do Rio à Deli, de Londres à Sydney. Ao chegarmos nas vésperas do final da Rio+20, vamos continuar a pressão até que alcancemos a vitória! Com esperança, Iain, Antonia, Jamie, Emma, Ricken, Diego, Pedro e toda a equipe da Avaaz mais informações.



        Trânsito- imagem google