quinta-feira, 6 de setembro de 2012

TEMPO, A ESCOLA DA VIDA

Por João Victor Mendes


Imagem do Google
Independentemente da posição social e da origem cultural, o passar dos anos é algo imutável. À medida que envelhecemos, começamos a encarar a vida de outra forma. Contudo, em uma sociedade que está em constante mudança, seja ideológica, seja econômica, o velho vem perdendo sua identidade e começa a ser visto como um estorvo para a economia.

Em um mundo onde o número de idosos vem crescendo, graças ao aumento da expectativa de vida, é muito comum nos depararmos com agressões e recriminações para com eles. Essas pessoas, que a muito contribuíram para tornar o planeta tal como o conhecemos, têm sido alvos de constantes opressões.

Uma grande quantidade de pessoas em todo o mundo assemelha a figura do velho como um ser frágil e sem utilidade. Entretanto, o governo, em cumprimento da lei, vem tentando assegurar-lhes uma melhor qualidade de vida. Por meio dos projetos de inclusão da chamada "melhor idade", o Poder Público os estimulam a participar mais ativamente na sociedade.

Com base nisso, está se tornando cada vez mais comum vermos reuniões e encontros de idosos em praças, praias e nos mais diversos espaços públicos. A economia, que a muito buscou solução para diminuir os gastos com essa classe, vê nesses programas uma janela de valor inestimável. Pois, além de proporcionar-lhes uma boa saúde, acaba por contribuir para o desenvolvimento econômico, principalmente o turístico.

Não importa o quão velha uma pessoa seja, ela merece respeito e atenção. O mau trato dirigido a elas, além de covardia, é crime. Os idosos têm lutado, e vencido, por sua aceitação. Vêm ganhando, novamente, o seu valor. E mais uma vez nos serve de exemplo. Pois, após ter passado por muitas provações, nunca desistiram de desempenhar seu papel como um verdadeiro ser humano.