Takushii ni noritari desu, ou "vou de táxi"!
Segui de táxi com mais dois conhecidos até o prédio só de material esportivo da Mizuno, sete andares no centro de Shinjuku, um andar para cada modalidade.
Andar de táxi em Tóquio é tranqüilo e desmistifica aquela idéia de que é um absurdo de caro.

Arriscam no inglês e se desdobram em mesuras e gentilezas.


Eu sei que para o japonês médio não é um preço acessível, principalmente frente ao metrô, cujo bilhete mínimo custa 160 ienes.
Os carros, porém, não são lá estas brastemps todas.
São pesadões, ultrapassados, em comum são todos cafonas (com paninhos bordados e decorados com lacinhos) e as portas são automáticas. Você não deve tentar abrir ou fechar, pede um aviso.
Quando estávamos indo para o prédio da Mizuno, uma das pessoas que estava comigo conversava em japonês com o motorista.
Como de praxe, quando estranhos se encontram, o motorista iniciou a apresentação, disse seu nome e onde nasceu. Assim cada qual foi se apresentando.
-Fulana de tal, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.
E o motorista: - Huhmmm.
-Fulaninho de tal, Goiânia, Goiás, Brasil.
E o motorista sem tirar os olhos do caminho: - Huhmm
- Carlos Frederico, Rio de Janeiro, Brasil.
Ai o motorista se vira pra mim, abre um enorme sorriso e diz: - Carnivaro, né?