terça-feira, 24 de maio de 2011

Universidades mineiras dão início a atividades integradas


MEC investirá R$ 20 milhões em consórcio de universidades mineiras


O Ministério da Educação investirá cerca de R$ 20 milhões no acordo de interação de sete instituições federais de Minas Gerais para a criação da megauniversidade mineira. O anúncio foi divulgado nesta segunda-feira (23) pelo secretário de Educação Superior, Luiz Cláudio Costa, durante a abertura do 1º Fórum de Integração Universitária na Ufla (Universidade Federal de Lavras).
 Os recursos, segundo o secretário, serão aplicados na formação de um corredor cultural que integre as sete comunidades acadêmicas, ações de mobilidade estudantil e laboratórios de pesquisas. Os investimentos poderão ser aplicados ainda neste ano à medida do andamento de licitações que serão lançadas para as atividades. O restante ficará para 2012, conforme adiantou o secretário.
 
O consórcio inclui a Unifal (Universidade Federal de Alfenas), Unifei (Universidade Federal de Itajubá), UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), UFLA, UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rei), UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) e UFV (Universidade Federal de Viçosa). "No lugar da competição, as universidades estão dando um passo rumo à cooperação, o que também significa um caminho da eficiência acadêmica e de gestão de recursos", destacou Costa.
 
O secretário aposta no município mineiro de Caxambu, no Sul do estado, para ser a sede administrativa da megauniversidade de Minas Gerais e a terceira maior do País. Mas, a interação entre as universidades mineiras dependerá da Casa Civil da Presidência da República com a aprovação do projeto de lei que favorecerá essa união.

  
A proposta de criação do consórcio foi apresentada ao Ministério da Educação no ano passado para a integração acadêmica nos campos de ensino, pesquisa e extensão. Ao todo, serão integrados 99 cursos universitários em 17 municípios do Sudeste de Minas Gerais, com participação de 3.500 professores, 4 mil técnicos administrativos, 41 mil alunos de graduação e 5,3 mil de pós-graduação. Cada uma das instituições manterá sua autonomia, mas todas elas atuarão a partir de um plano de desenvolvimento institucional.





O anúncio foi oficializado nesta segunda-feira pelo secretário de Educação Superior, Luiz Cláudio Costa 





Proposta de integração espera por aprovação da Casa Civil




Lavras (MG) — Estudantes, professores, reitores e pró-reitores de sete universidades do sul e sudeste de Minas Gerais participaram nesta segunda-feira, 23, da abertura do 1º Fórum de Integração Universitária, na Universidade Federal de Lavras (Ufla). O encontro marca o início das atividades do consórcio das universidades mineiras.

Durante aula magna, o secretário de educação superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, ressaltou a importância da iniciativa de integração das instituições de ensino mineiras e anunciou que o MEC destinará, em 2012, aproximadamente R$ 20 milhões para viabilizar as atividades do consórcio. Os recursos serão aplicados na formação de um corredor cultural que integre as sete comunidades acadêmicas, ações de mobilidade estudantil e laboratórios de pesquisas.

De acordo com o secretário, o município mineiro de Caxambu pode receber um centro de excelência internacional em pesquisa e ser a sede administrativa do consórcio. “No lugar da competição, as universidades estão dando um passo rumo à cooperação, o que também significa um caminho da eficiência acadêmica e de gestão de recursos”, destacou.

Durante toda a semana, até 29 de maio, a Ufla sediará uma série de atividades acadêmicas, culturais e esportivas.

Consórcio — O consórcio de universidades mineiras é formados pelas universidades federais de Alfenas (Unifal), Itajubá (Unifei), Juiz de Fora (UFJF), Lavras, São João del-Rei (UFSJ), Ouro Preto (Ufop) e Viçosa (UFV). No conjunto, essas instituições têm campi em 17 municípios do sudeste de Minas Gerais e atendem polos de educação a distância em 55 cidades. Elas reúnem 3,5 mil professores, quatro mil técnicos administrativos, 41 mil alunos de graduação e 5,3 mil de pós-graduação.

Em 260 cursos presenciais, as instituições oferecem 15,6 mil vagas de ingresso anual, além de 111 cursos de mestrado e 59 de doutorado. As universidades são ainda reconhecidas pela qualidade. Na graduação, todas contam com índice geral de cursos (IGC) entre 4 e 5. Na pós-graduação, 15 programas têm nível 5; cinco, nível 6 e dois, nível 7, o mais alto.

A proposta de criação do consórcio foi apresentada pelos reitores ao Ministério da Educação no ano passado. A localização geográfica e a qualidade das instituições permitem a integração acadêmica nos campos de ensino, pesquisa e extensão e tornam mais eficientes e eficazes a utilização racional de recursos, as parcerias para desenvolvimento e troca de tecnologias, a atuação em áreas estratégicas e a discussão de soluções para os problemas sociais.

Pela proposta de integração, as instituições mantêm a autonomia, mas atuam a partir de um plano de desenvolvimento institucional. O reitor da Unifal, Paulo Marcio de Faria e Silva, apresentou proposta de plano de desenvolvimento integrado para balizar as atividades do consórcio. De acordo com a proposta, será formado um conselho gestor, constituído pelos reitores das sete universidades, além de grupos temáticos de diversas áreas, como extensão, ensino e pós-graduação.

Assessoria de Imprensa da Sesu

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