Telinha Cavalcanti
Tava pensando aqui uma coisa besta, antes de postar esta receita. Deve dar uma sensação de realização, de meta cumprida, de uau, saber fazer geléia e saber ponto de calda de açúcar. São artes que se perdem, meus queridos.
Mas não se desesperem, eu vim salvar o dia - pelo menos na parte da geléia.
GELÉIA DE MAÇÃ
Ingredientes
1,5 kg de maçã vermelha, não muito madura
3 xícaras de água
3 xícaras de açúcar (540 gr)
2 colheres de sopa de suco de limão
Como Fazer
Retire as duas pontas das maçãs, sem descascar e sem tirar as sementes. Corte as maçãs em pedaços pequenos e coloque na panela com água. Tampe e deixe ferver em fogo alto. Abaixe o fogo e cozinhe por 20 minutos ou até que as maçãs fiquem bem macias. Passe essa mistura por um pano fino (musselina), para coar o líquido. Jogue a polpa fora.Numa panela, adicione o líquido coado, o açúcar e o suco de limão. Leve ao fogo até atingir o ponto de geléia. Retire a espuma com uma escumadeira e coloque em vidros esterilizados.
Imagem: Bubala Blog
terça-feira, 31 de julho de 2012
sábado, 28 de julho de 2012
LEVE-ME AO SEU LÍDER
Carlos Frederico Abreu
Ficção Científica e a Educação
O filme sempre foi um instrumento poderoso para ser utilizado em sala de aula. Mas sua utilização acaba sendo abandonada muitas vezes por falta de tempo: como a duração dos filmes feitos para o cinema é longa, privilegiam-se, primordialmente, os conteúdos escolares que devem ser trabalhados.
Exibir um filme com duração de aproximadamente duas horas, realmente, toma muito tempo do professor. Entretanto, propomos que a escola continue utilizando esse recurso tão necessário em nossos dias.
O vídeo (DVD) e a televisão não devem ficar abandonados em um armário da escola. Também é discutível utilizá-los apenas para exibir documentários educativos que, para os estudantes, acabam sendo monótonos e cansativos. Eles apreciam, em demasia, filmes e desenhos de ficção científica. Então, por que não lançarmos mão desse gênero cinematográfico que atravessa a história cultural de várias gerações, que já está integrado à vida de nossos alunos?
Alguns temas que antigamente eram de domínio da pura fantasia, como os foguetes teleguiados, os transplantes de órgãos, os satélites artificiais, as técnicas de conservação pelo frio (o velho sonho da animação suspensa) e especialmente, para nossa infelicidade, as bombas nucleares, são hoje realidades com as quais temos que conviver. A elas se juntam outras antecipações convertidas em ameaças, como a poluição atmosférica, e envenenamento dos rios e dos mares, o fim do verde, a superpopulação, a fome, as novas doenças. Em suma a morte da Terra.
Na sala de aula, o docente geralmente prende-se a esquemas, fórmulas e problemas teóricos que fogem à realidade animada, disponível em literatura ou filmes do gênero.
A esse respeito, David Allen, em sua obra ‘No Mundo da Ficção Científica’ observa: “Desse modo, o campo da FC inclui várias obras que utilizam os dispositivos da FC para examinar questões, idéias, e temas de uma perspectiva diferente da que está comumente disponível para nós, a partir de outros tipos de ficção e em nossa vida diária.”
Similarmente, os recursos tecnológicos utilizados pela FC na literatura, no cinema ou nas histórias em quadrinhos (HQs) - que os jovens também apreciam em demasia -, podem facilitar ao docente o ensino ilustrativo de uma matéria específica. Mas, para isso, faz-se necessário que este também tenha algum interesse pelo tema em questão, e que esteja atualizado, constantemente, com as últimas descobertas científicas pertinentes à sua área de conhecimento; bem como, com filmes, livros e revistas em quadrinhos sobre ficção científica, seja através de bibliotecas, bancas de revistas, cinema, televisão ou locadoras de filmes de sua cidade.
Alguns professores podem preferir (e isso também vale para os educandos) comparecer com sua turma de alunos ao próprio cinema para, juntos, poderem assistir a um determinado filme pré-selecionado, com a finalidade de, em seguida, discutirem em sala de aula os conteúdos apresentados em forma de relatórios, mesas redondas ou outro recurso didático disponível. Aspectos sociais, filosóficos, tecnológicos, éticos, biológicos, antropológicos, matemáticos, lingüísticos, físicos, astronômicos, químicos, estéticos, etc., são apenas alguns aspectos que podem ser extraídos, analisados ou dissecados pelo educando. Conteúdos esses, devida e respectivamente, orientados pelo docente, relacionando-os à sua disciplina, facilitando assim a aprendizagem.
Outros professores podem sugerir que o próprio aluno selecione o filme de FC desejado, desde que, obviamente, o mesmo já seja antecipadamente conhecido pelo referido professor, para que este elabore os devidos paralelos com conteúdos programáticos.
As escolas podem perfeitamente se tornar locais singulares, como mundos próprios nos quais cyborgs geracionalmente diferentes se encontram e trocam narrativas sobre suas viagens na tecno-realidade – desde que nós nos permitamos reimaginá-los e reconstruí-los de uma forma inteiramente nova, em negociação com aqueles que um dia tomarão nosso lugar.
De certa forma o exercício da exploração de potenciais futuros é um dos principais objetivos disciplinares da FC na educação. Vivemos em uma sociedade atribulada com mudanças sociais rápidas, as quais nos forçam a olhar para o futuro. Essa busca futurística deve ser uma função básica e contínua no campo da educação. Se levarmos em conta o princípio de que os educandos devem estar preparados para um mundo em que uma iminente diversidade embrionária de novos estilos de vida, valores e sistemas sociais concorrerão para coexistir, então, a educação deve necessariamente expandir seu domínio disciplinar para o campo da projeção futurística também, a fim de poder abarcar o exame do que é possível no potencial do desenvolvimento humano.
Naturalmente, a FC também é um importante instrumento didático para se dar a conhecer aos estudantes futuros alternativos. Essa literatura vem, há pelo menos um século, discorrendo sobre temas pertinentes às transformações incipientes da sociedade humana em seus aspectos sócio-psicológicos, antropológicos e, em particular, às derivadas da ciência e tecnologia.
Assim sendo, a FC é uma verdadeira biblioteca de imagens futuristas, depósito de esperanças, receios, projeções e conjecturas de homens e mulheres, cujo espírito de vanguarda acompanha e perscruta a condição evolutiva da humanidade. Conseqüentemente, é um campo inestimável de treinamento para seus leitores, na antecipação e criação de fatos que estão por vir.
A Ficção Científica e sua aplicação na Educação - Um instrumento auxiliador para o professor - Carlos Alberto Machado
Leia o texto completo aqui
Ficção Científica e a Educação
O filme sempre foi um instrumento poderoso para ser utilizado em sala de aula. Mas sua utilização acaba sendo abandonada muitas vezes por falta de tempo: como a duração dos filmes feitos para o cinema é longa, privilegiam-se, primordialmente, os conteúdos escolares que devem ser trabalhados.
Exibir um filme com duração de aproximadamente duas horas, realmente, toma muito tempo do professor. Entretanto, propomos que a escola continue utilizando esse recurso tão necessário em nossos dias.
O vídeo (DVD) e a televisão não devem ficar abandonados em um armário da escola. Também é discutível utilizá-los apenas para exibir documentários educativos que, para os estudantes, acabam sendo monótonos e cansativos. Eles apreciam, em demasia, filmes e desenhos de ficção científica. Então, por que não lançarmos mão desse gênero cinematográfico que atravessa a história cultural de várias gerações, que já está integrado à vida de nossos alunos?
Alguns temas que antigamente eram de domínio da pura fantasia, como os foguetes teleguiados, os transplantes de órgãos, os satélites artificiais, as técnicas de conservação pelo frio (o velho sonho da animação suspensa) e especialmente, para nossa infelicidade, as bombas nucleares, são hoje realidades com as quais temos que conviver. A elas se juntam outras antecipações convertidas em ameaças, como a poluição atmosférica, e envenenamento dos rios e dos mares, o fim do verde, a superpopulação, a fome, as novas doenças. Em suma a morte da Terra.
Na sala de aula, o docente geralmente prende-se a esquemas, fórmulas e problemas teóricos que fogem à realidade animada, disponível em literatura ou filmes do gênero.
A esse respeito, David Allen, em sua obra ‘No Mundo da Ficção Científica’ observa: “Desse modo, o campo da FC inclui várias obras que utilizam os dispositivos da FC para examinar questões, idéias, e temas de uma perspectiva diferente da que está comumente disponível para nós, a partir de outros tipos de ficção e em nossa vida diária.”
Similarmente, os recursos tecnológicos utilizados pela FC na literatura, no cinema ou nas histórias em quadrinhos (HQs) - que os jovens também apreciam em demasia -, podem facilitar ao docente o ensino ilustrativo de uma matéria específica. Mas, para isso, faz-se necessário que este também tenha algum interesse pelo tema em questão, e que esteja atualizado, constantemente, com as últimas descobertas científicas pertinentes à sua área de conhecimento; bem como, com filmes, livros e revistas em quadrinhos sobre ficção científica, seja através de bibliotecas, bancas de revistas, cinema, televisão ou locadoras de filmes de sua cidade.
Alguns professores podem preferir (e isso também vale para os educandos) comparecer com sua turma de alunos ao próprio cinema para, juntos, poderem assistir a um determinado filme pré-selecionado, com a finalidade de, em seguida, discutirem em sala de aula os conteúdos apresentados em forma de relatórios, mesas redondas ou outro recurso didático disponível. Aspectos sociais, filosóficos, tecnológicos, éticos, biológicos, antropológicos, matemáticos, lingüísticos, físicos, astronômicos, químicos, estéticos, etc., são apenas alguns aspectos que podem ser extraídos, analisados ou dissecados pelo educando. Conteúdos esses, devida e respectivamente, orientados pelo docente, relacionando-os à sua disciplina, facilitando assim a aprendizagem.
Outros professores podem sugerir que o próprio aluno selecione o filme de FC desejado, desde que, obviamente, o mesmo já seja antecipadamente conhecido pelo referido professor, para que este elabore os devidos paralelos com conteúdos programáticos.
As escolas podem perfeitamente se tornar locais singulares, como mundos próprios nos quais cyborgs geracionalmente diferentes se encontram e trocam narrativas sobre suas viagens na tecno-realidade – desde que nós nos permitamos reimaginá-los e reconstruí-los de uma forma inteiramente nova, em negociação com aqueles que um dia tomarão nosso lugar.
De certa forma o exercício da exploração de potenciais futuros é um dos principais objetivos disciplinares da FC na educação. Vivemos em uma sociedade atribulada com mudanças sociais rápidas, as quais nos forçam a olhar para o futuro. Essa busca futurística deve ser uma função básica e contínua no campo da educação. Se levarmos em conta o princípio de que os educandos devem estar preparados para um mundo em que uma iminente diversidade embrionária de novos estilos de vida, valores e sistemas sociais concorrerão para coexistir, então, a educação deve necessariamente expandir seu domínio disciplinar para o campo da projeção futurística também, a fim de poder abarcar o exame do que é possível no potencial do desenvolvimento humano.
Naturalmente, a FC também é um importante instrumento didático para se dar a conhecer aos estudantes futuros alternativos. Essa literatura vem, há pelo menos um século, discorrendo sobre temas pertinentes às transformações incipientes da sociedade humana em seus aspectos sócio-psicológicos, antropológicos e, em particular, às derivadas da ciência e tecnologia.
Assim sendo, a FC é uma verdadeira biblioteca de imagens futuristas, depósito de esperanças, receios, projeções e conjecturas de homens e mulheres, cujo espírito de vanguarda acompanha e perscruta a condição evolutiva da humanidade. Conseqüentemente, é um campo inestimável de treinamento para seus leitores, na antecipação e criação de fatos que estão por vir.
A Ficção Científica e sua aplicação na Educação - Um instrumento auxiliador para o professor - Carlos Alberto Machado
Leia o texto completo aqui
quarta-feira, 25 de julho de 2012
DO FEUDALISMO PARA A PARANOIA CONTEMPORÂNEA
Dorothy Coutinho
Imagens Google
Essa estatística – maldita
estatística – será indispensável para a formulação de políticas sanitárias e de
saneamento básico. Claro, reconheço que deliro um pouco, mas somente um pouco.
O que outrora foram as
torres do muro de um castelo, hoje, na verdade, são as guaritas de condomínios
fechados com guardas armados de câmeras potentes.
Ao entrar em qualquer
elevador é fácil perceber gente olhando para as câmeras e se ajeitando como se
fosse entrar no ar dentro de alguns instantes. As periguetes passam a mão na
nuca e ajeitam faceiramente os cabelos, como nos comerciais de xampus. Em
seguida, tiram a poeira da bunda e sobem os mini vestidos que já estão próximos
do estômago.
Se dependesse delas o clipe entraria
on line no You Tube, com dezenas de “visualizações”, inclusive da família da
vizinha.
Na área da segurança as
câmeras vêm quebrando o galho da polícia, que assim consegue botar a mão nas
sardinhas do crime organizadíssimo, onde só os tubarões não são filmados.
Outro dia, num noticiário de
tevê, presenciei o primeiro making of de um ato criminoso.
Um seqüestrador numa ação de
seqüestro relâmpago filmou tudo com seu celular. Qual a razão? Psicanalistas afirmam
que diversos tipos de ações criminosas despertam o orgulho autoral. Pois bem,
eles agora têm muitos recursos para documentar seus feitos para a História.
Só espero que essa atividade
não seja considerada uma nova forma de arte. É possível que algum gênio de uma
agência governamental veja nisso algo científico e termine por premiar com
absoluta impunidade qualquer assalto, ou semelhante, para o qual seu autor
tenha preparado um making of de qualidade, gerando empregos e estimulando a
arte. E pior ainda, que venha a ser considerado o melhor diretor de filmagem de
assalto do Brasil, tablete de 12 megapixels, tudo muito profissional.
E eu aqui me preocupando em
responder à minha neta por que a Cinderela não deu o número do celular dela pro
príncipe.
Tarefa difícil para quem
pulou do feudalismo para essa paranóia contemporânea, sem etapas
intermediárias!
terça-feira, 24 de julho de 2012
QUITANDA DA VIDA 86
Telinha Cavalcanti
Sabe aquelas receitas-coringa, clássicas, que acabam esquecidas? Pois é, achei uma no caderno da minha mãe :D
Bolo de Carne
Ingredientes
meio quilo de alcatra moída
1 cebola grande ralada
sal
pimenta
5 batatas médias
2 ovos
2 colheres de sopa de manteiga
meia xícara de chá de farinha de trigo
3 colheres de sopa de queijo ralado
Como Fazer
Tempere a carne e deixe tomar gosto
Cozinhe as batatas em água e sal. em seguida, esprema-as. Misture ao purê os ovos e a manteiga.
Acrescente o purê de batatas à carne, mexendo bem. Junte a farinha e o queijo, sempre misturando e coloque em uma forma retangular e funda, untada e enfarinhada.
Alise bem e espalhe pedacinhos de manteiga por cima.
Leve ao forno quente por meia hora.
Desenforme o bolo de carne em uma travessa e decore com ovos cozidos, azeitonas e salsinha.
Se preferir, sirva com molho de tomate.
Pode acrescentar azeitonas à massa ou substituir o purê de batatas por pão amolecido no leite e bem espremido.
imagem: Pasadena Chef
Sabe aquelas receitas-coringa, clássicas, que acabam esquecidas? Pois é, achei uma no caderno da minha mãe :D
Bolo de Carne
Ingredientes
meio quilo de alcatra moída
1 cebola grande ralada
sal
pimenta
5 batatas médias
2 ovos
2 colheres de sopa de manteiga
meia xícara de chá de farinha de trigo
3 colheres de sopa de queijo ralado
Como Fazer
Tempere a carne e deixe tomar gosto
Cozinhe as batatas em água e sal. em seguida, esprema-as. Misture ao purê os ovos e a manteiga.
Acrescente o purê de batatas à carne, mexendo bem. Junte a farinha e o queijo, sempre misturando e coloque em uma forma retangular e funda, untada e enfarinhada.
Alise bem e espalhe pedacinhos de manteiga por cima.
Leve ao forno quente por meia hora.
Desenforme o bolo de carne em uma travessa e decore com ovos cozidos, azeitonas e salsinha.
Se preferir, sirva com molho de tomate.
Pode acrescentar azeitonas à massa ou substituir o purê de batatas por pão amolecido no leite e bem espremido.
imagem: Pasadena Chef
segunda-feira, 23 de julho de 2012
É IMPÉRIO SERRANO NA AVENIDA! LÁ VEM CAXAMBU!
Por Esther Lucio Bittencourt
"Abençoado em águas milagrosas, fiz meu Carnaval. Nascido na fonte do samba, Império Serrano canta Caxambu paraíso de riquezas naturais, dos circuitos das águas das Minas Gerais" .
Quinta-feira, 19 de julho. Chega o Mestre Átila, Presidente da Império Serrano, cá em casa, com os primeiros versos do samba-enredo da escola, cujo tema em 2013 é CAXAMBU!
Participaram da emoção de ouvir os primeiros versos os amigos presentes. Entre eles, o jornalista e poeta Kleber Gutierrez, com a sua mãe, Dona Jaíra; a jornalista e professora Ana Laura Diniz, e a escritora e blogueira Fal Azevedo.
Da esquerda para direita: Mestre Átila, Kleber, Ana Laura, Fal e Jaíra |
Na foto abaixo, Mestre Átila, Mauro Quintaes, carnavalesco, Adriana França, da Prefeitura de Caxambu, na quadra de Império Serrano, sábado passado, dia 22 de julho de 2012, no Rio de Janeiro, na feijoada de apresentação do tema de carnaval da escola.
O presidente do Império Serrano, Átila Gomes, que esteve em Caxambu para formar a liga das Associações das Escolas de Samba do Município com o objetivo de preparar jovens para Mestre Salas, Porta Bandeiras e ritmistas está confiante com o Carnaval de 2013, cujo tema será a cidade de Caxambu, localizada no Sul de Minas Gerais.
Todos os meses a feijoada se repetirá na quadra da Império Serrano e em Caxambu. A Escola que cresce com a nova gestão que tem no carnavalesco Mauro Quintaes como idealizador da grande coreografia que é o desfile na Sapucaí , conta ainda com Carlinhos de Jesus e Negô.
Em discurso da Quadra da Império Serrano o Mestre Átila falou sobre o enredo Caxambu: "Hoje, o enredo do Império tem investimento, patrocínio para enriquecer o nosso carnaval em plástica e magnitude de desfile. Nestas últimas semanas, fomos para Caxambu e vimos que é rica em águas minerais, onde também emprega a história da essência, da cultura do Brasil, onde se curou Princesa Isabel. A cidade também foi a pioneira do Jongo e não podemos esquecer, que hoje lá tem a Congada, Frevo, Maracatu e muitas outras diversidades. Vamos ter a cultura rica de falar da água, Dom Pedro I, Princesa Isabel e do Barão das águas. Temos o prazer de fechar a parceira entre Império Serrano e a prefeitura de Caxambu e com o Governador de Minas Gerais Antonio Anastasia. Espero que os compositores caprichem nos seus sambas, nas suas nuanças e nas suas ideias. Então, hoje anuncio que Império Serrano é Caxambu e Caxambu é Império Serrano .
Vamos ter a cultura rica de falar da água, Dom Pedro I, Princesa Isabel e do Barão das águas. Temos o prazer de fechar a parceira entre Império Serrano e a Prefeitura de Caxambu e com o Governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia. Espero que os compositores caprichem nos seus sambas, nas suas nuanças e nas suas ideias.
O Império Serrano será a 4ª agremiação a desfilar, no dia 9 de fevereiro, sábado de Carnaval."
"Abençoado em águas milagrosas, fiz meu Carnaval. Nascido na fonte do samba, Império Serrano canta Caxambu paraíso de riquezas naturais, dos circuitos das águas das Minas Gerais" .
Este é o tema da Escola para o carnaval de 2013 e Mauro Quintaes é o carnavalesco que desenvolverá a história que envolve a Princesa Isabel , seu marido Conde D'Eu , Barões, Comendadores e a nobreza do Império Brasileiro, além de falar das 12 fontes de água mineral de propriedades diversas, do gêiser do Parque das Águas, das guerras travadas pela posse da terra e da cura de pessoas doentes que se livravam da melancolia da morte em Caxambu. Tudo isto sob o plácido olhar da Ninfa do lago pois são as ninfas gregas que protegem as fontes.
Ainda hoje na cidade as tradições da cultura negra são festejadas como as partidas de Jongo e a Folia de Reis, que seu Anésio do Caxambu Velho cultua com persistência.
domingo, 22 de julho de 2012
"ASSOCIAÇÃO MINAS DAS GERAES" REALIZOU OS LANÇAMENTOS DE "IMPRESSO NO BRASIL", DE ANÍBAL BRAGANÇA, E DE "SONHEI QUE A NEVE FERVIA", DE FAL AZEVEDO
Por Ana Laura Diniz
O Centro Cultural Kaleidoscópio, em Caxambu-MG, ficou pequeno para a noite de palestra, seguida de autógrafos, dos novos livros de Fal Azevedo, "Sonhei que a neve fervia" (Ed. Rocco), e de Aníbal Bragança, "Impresso no Brasil - Dois Séculos de Livros Brasileiros" (Ed. Unesp).
Promovido pela Associação Minas das Geraes, criada em torno de um mês, o evento cultural foi o primeiro dos muitos a serem desenvolvidos pela instituição na cidade Sul Mineira.
Fal é paulistana, escritora, tradutora, professora e blogueira. Também escreveu os livros "Crônicas de Quase Amor", "O Nome da Cousa" e "Minúsculos Assassinatos e Alguns Copos de Leite". Os dois primeiros, esgotados. Edita desde 2002 o Drops da Fal, que faz parte da primeira geração de blogs no Brasil.
Promovido pela Associação Minas das Geraes, criada em torno de um mês, o evento cultural foi o primeiro dos muitos a serem desenvolvidos pela instituição na cidade Sul Mineira.
Fal é paulistana, escritora, tradutora, professora e blogueira. Também escreveu os livros "Crônicas de Quase Amor", "O Nome da Cousa" e "Minúsculos Assassinatos e Alguns Copos de Leite". Os dois primeiros, esgotados. Edita desde 2002 o Drops da Fal, que faz parte da primeira geração de blogs no Brasil.
Aníbal Bragança é português radicado no Brasil desde 1956, residente em Niterói-RJ. Foi livreiro, é professor associado da Universidade Federal Fluminense, bacharel em História pela mesma universidade, mestre e doutor em Ciências da Computação pela Universidade de São Paulo, atual diretor da Fundação Biblioteca Nacional, escritor, vencedor do Prêmio Jabuti do ano passado com a obra aqui lançada.
Durante quase duas horas, os autores fizeram uma palestra-debate e versaram sobre a história do livro no Brasil e de como o livro saiu dos blogs para as editoras.
Mediada pelo novo presidente da Academia Caxambuense de Letras, Marco Antonio, o evento teve adesão total da plateia, que contou com a presença de várias autoridades. Os presentes fizeram inúmeros questionamentos e comentários sobre o tema tratado, fomentando ainda mais a discussão.
Mediada pelo novo presidente da Academia Caxambuense de Letras, Marco Antonio, o evento teve adesão total da plateia, que contou com a presença de várias autoridades. Os presentes fizeram inúmeros questionamentos e comentários sobre o tema tratado, fomentando ainda mais a discussão.
O evento contou também com uma apresentação de balé, elaborada e apresentada pelos próprios alunos do Centro Cultural Kaleidoscópio, e de uma camerata, esta comandada pelo maestro Luiz Sérgio. Os autores terminaram a noite com muita conversa e autógrafos no coquetel de lançamento.
Desenvolvido pela Associação Minas das Geraes, o evento recebeu apoio da Academia Caxambuense de Letras, Casa Oriental, Caxambu e Região Convention & Visitors Bureau, Centro Cultural Kaleidoscópio, Di Ballona's Artesanatos, Galeria de Arte Pasárgada, Jornal Primeira Fonte, Livraria Avalon, Papel & Cia, Restaurante Bom Sabor e Restaurante Sputinik.
sábado, 21 de julho de 2012
LEVE-ME AO SEU LÍDER - ALIENÍGENAS TOMARAM O LUGAR DOS ANJOS
Carlos Frederico Abreu
Se você estiver escrevendo sobre o futuro, e não se tratar de meteorologia, você provavelmente vai estar escrevendo Ficção Científica (FC).
Já foi dito que a FC é a verdadeira literatura do nosso tempo. Com ela podemos explorar as conseqüências de novas tecnologias, mostrando o resultado, tanto para o bem quanto para o mal.
Ficção científica 1 x 0 Romance realista
Com a FC podemos explorar a essência do que é ser humano, extrapolando qualquer fronteira.
Ficção científica 2 x 0 Romance realista
Com a FC podemos propor mudanças na sociedade, Utopias e distopias têm demonstrado que sabemos bem como fazer o inferno na Terra, mais até do que o céu.
Ficção científica 3 x 0 Romance realista
Com a FC viajamos pelo universo somente com a imaginação, à bordo de uma nave, seja no espaço externo do clássico filme “2001 Uma odisseía no espaço”, ou no interno, como em “Viagem Fantástica”, ou também no ciberespaço de “Matrix”.
Ficção científica 4 x 0 Romance realista
É goleada !!
Dizem os estudiosos que a FC como forma, é oriunda da narrativa teológica “O Paraíso Perdido” de John Milton.
As ressonâncias teológicas em filmes como “Guerra nas Estrelas” são óbvias.
Podemos concluir que extraterrestres substituíram em nosso imaginário, anjos e demônios.
Como William Blake observou faz tempo, é a imaginação humana que direciona o mundo.
Antigamente ela só produzia efeito no mundo humano, pequeno em comparação com o enorme e poderoso mundo natural ao seu redor. Hoje estamos perto de estar no controle de tudo (exceto de terremotos e do clima).
É a imaginação humana, em toda a sua diversidade, que direciona o que fazemos com nossas ferramentas, e a literatura é uma projeção da nossa imaginação. Ela permite que ideias sombrias venham à luz, onde possamos enxergar com clareza quem somos, o que desejamos e quais são os limites para nossos desejos.
Entender a imaginação não é mais um passatempo, mas uma N-E-C-E-S-S-I-D-A-D-E.
Cada vez mais, se podemos imaginar, somos capazes de fazer.
Adaptação de “Aliens have taken the place of angels” (Margaret Atwood - Junho/2005)
Se você estiver escrevendo sobre o futuro, e não se tratar de meteorologia, você provavelmente vai estar escrevendo Ficção Científica (FC).
Já foi dito que a FC é a verdadeira literatura do nosso tempo. Com ela podemos explorar as conseqüências de novas tecnologias, mostrando o resultado, tanto para o bem quanto para o mal.
Ficção científica 1 x 0 Romance realista
Com a FC podemos explorar a essência do que é ser humano, extrapolando qualquer fronteira.
Ficção científica 2 x 0 Romance realista
Com a FC podemos propor mudanças na sociedade, Utopias e distopias têm demonstrado que sabemos bem como fazer o inferno na Terra, mais até do que o céu.
Ficção científica 3 x 0 Romance realista
Com a FC viajamos pelo universo somente com a imaginação, à bordo de uma nave, seja no espaço externo do clássico filme “2001 Uma odisseía no espaço”, ou no interno, como em “Viagem Fantástica”, ou também no ciberespaço de “Matrix”.
Ficção científica 4 x 0 Romance realista
É goleada !!
Dizem os estudiosos que a FC como forma, é oriunda da narrativa teológica “O Paraíso Perdido” de John Milton.
As ressonâncias teológicas em filmes como “Guerra nas Estrelas” são óbvias.
Podemos concluir que extraterrestres substituíram em nosso imaginário, anjos e demônios.
Como William Blake observou faz tempo, é a imaginação humana que direciona o mundo.
Antigamente ela só produzia efeito no mundo humano, pequeno em comparação com o enorme e poderoso mundo natural ao seu redor. Hoje estamos perto de estar no controle de tudo (exceto de terremotos e do clima).
É a imaginação humana, em toda a sua diversidade, que direciona o que fazemos com nossas ferramentas, e a literatura é uma projeção da nossa imaginação. Ela permite que ideias sombrias venham à luz, onde possamos enxergar com clareza quem somos, o que desejamos e quais são os limites para nossos desejos.
Entender a imaginação não é mais um passatempo, mas uma N-E-C-E-S-S-I-D-A-D-E.
Cada vez mais, se podemos imaginar, somos capazes de fazer.
Adaptação de “Aliens have taken the place of angels” (Margaret Atwood - Junho/2005)
sexta-feira, 20 de julho de 2012
84, CHARING CROSS - VIAGENS E VIAGENS
Elaine Pereira
Neste sábado pulo no avião de novo. O que mais amo é viajar e tenho tido
boas oportunidades ultimamente. Mas quem não gosta? Só quem tem que fazer isso
por obrigação, claro, acaba cansando, como tudo o que é em excesso.
Por que queremos ver o mundo, outras paragens, outros rostos, outros
sons? As respostas óbvias todo mundo sabe, mas me ocorre o planeta como casa,
depois do advento do google maps as perspectivas na minha cabeça ficaram tão
engraçadas, deformadas a princípio, o mundo é tão grande, mas de cima tudo
parece perto.
Uma outra coisa que faz tanta diferença é o momento da nossa vida em que
fazemos a viagem. Um lugar nunca é o mesmo, nunca “voltamos” para uma cidade
porque ela não é mais aquela que visitamos antes. E há viagens de felicidade,
de comemoração, de exploração, aprendizado, curiosidade, de sonho e até as
ruins de pesadelo, mas dessas não vou falar não, a vida é por demais real para
ainda reforçarmos o que não nos agrada.
A companhia é o fundamental. Desde a nossa própria, viajar sozinho é uma
experiência gratificante, mas grita em nós a vontade de compartilhar do ser
humano, cutucar alguém para dividir a emoção. As boas companhias fazem da nossa
jornada um passeio pelo paraíso, ainda que se vá para o Afeganistão no meio das
bombas.
Deixar a casa é engraçado. Acabei de me mudar e vou viajar, e é
interessante como quanto mais velha vou ficando mais fácil vai sendo sair,
simplesmente fechar a porta e ir, sem nem olhar para trás, seja para voltar ou
não. Ainda vou me aprimorar mais e ser turista em minha própria vida, esse é na
verdade o meu sonho de consumo.
Tanta, tanta coisa para se saber, tanta coisa para aprender, ver,
sentir, tocar, cheirar, derramar lágrimas por, morrer de rir, pensar a
respeito. Não é necessário nenhum meio de transporte. Um curso, online ou não,
um livro, um filme, uma música, uma pessoa mais velha com história pra contar
(essa vou ser eu daqui a algum tempo, isso já garanti), um amigo antigo, ou
novo, uma conversa altamente intelectual e filosófica ou simplesmente falar
bobagem, tudo isso faz parte da viagem em que estamos permanentemente. É
preciso se dar conta disso. Estamos em uma viagem de primeira classe, não
importa os solavancos, turbulências, atrasos, tempo feio.
Às vezes é tão, mas tão difícil esperar o trem, ou tão doloroso perder o
voo, descobrir que a nossa companhia não está mais disponível, ver as portas se
fecharem conosco do lado de fora. Mas tudo isso passa, cada um de nós sabe pelo
que passou, e aqui estamos, ainda com a passagem na mão.
É. O planeta apesar de meio capenga ainda oferece muito para se
desfrutar. O que você está fazendo agora?
PRIMEIRA FONTE TEM CONTA INVADIDA
Caros leitores e amigos,
Tudo bem?
Fomos avisados pela equipe do Gmail que a nossa conta fora usada (invadida) por alguém que estaria (supostamente) na China. As postagens dos últimos três dias (incluindo a de hoje) sofreram atrasos por conta do ocorrido, mas até a tarde de hoje tudo deve estar normalizado.
Agradecemos a atenção de sempre,
Equipe Primeira Fonte
quinta-feira, 19 de julho de 2012
DIÁRIO DE UMA ADOLESCENTE. 90's x 00's.
Por Bianca Monteiro
Imagem do Google |
Existe um conflito, muito dispensável aliás, entre os nascidos nos anos 90 e nos anos 2000. Diversas imagens são compartilhadas nas redes sociais com desenhos animados e características da década sempre tentando mostrar superioridade sobre a outra… Vejo esse debate direto e finalmente parei pra analisar.
Particularmente não concordo com esse “conflito”, não acho que exista esse critério de melhor/pior década, ou “eu sim fui criança de verdade”. Também ouvi isso, apesar de que os piões e bonecas das gerações passadas que não são tão vistos hoje, ainda eram na minha.
Por mais que discorde, no fundo devo admitir que sinto que as crianças de 2000 e tantos perderam muitas coisas legais que as dos anos 90 (como eu) tiveram oportunidade de conhecer. Porque nunca conheci uma criança de hoje que lesse gibis da Mônica, enquanto o pessoal da minha idade teve esse hábito. Não vejo mais lancheiras das Meninas Superpoderosas ou pirulitos que tinham que ser mergulhados no saquinho de açúcar cristal que vinha junto e aqueles que tinham que colocar no dedo. Tinha um tubinho de leite condensado que chamava “Mocinha”, aliás. Nunca mais vi. Nem os esmaltes de 1,99 cheios de estrelinhas/glitter que eram tendência. “Pitchulinha” era meu refrigerante favorito por ter aquela garrafa tão mini que cabia certinho na minha mão. Ir trocar tampinhas na padaria pra completar as coleções do Guaraná Antárctica de Pokemóns e dos mini-cds da Coca… Além dos álbuns de figurinhas que eram o principal assunto no recreio, e que ainda existem, mas com menos força. Bater tazos que vinham no salgadinho. Aneizinhos coloridos de plástico que a gente ganhava na sacolinha surpresa de aniversário temático do coleguinha da escola… Agora as festas são todas sofisticadas. Não tem mais graça colocar o chapeuzinho.
Apesar dos elementos nostálgicos, não acho que é válido dizer que “fui uma criança melhor” do que as de hoje. Fui feliz com meu anelzinho de plástico mas também seria com Iphone na mão.
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quarta-feira, 18 de julho de 2012
O NOVO BÓSON DE HIGGS EM BRASÍLIA
Por Dorothy Coutinho
Pensando bem, eu nem vou tentar explicar - mesmo consultando o Google – do que se trata esta subpartícula atômica.
Esse Bóson é mais complicado e difícil de entender do que os nossos políticos, mesmo porque o bóson é esférico enquanto os políticos têm outros formatos, outras mães, outros buracos. É um assunto complexo demais para a minha mente.
Outro mistério que desafia os cientistas da Física Quântica é a cassação do senador Hipócritas Torres, embora todos saibam que o Congresso brasileiro é um imenso buraco negro onde bilhões de verbas desaparecem e se transformam em antimatéria.
“Tudo é relativo”, afirmou Einstein. Em Brasília, por exemplo, tudo o que estarrece a opinião pública é relativo: um bicheiro pode dar um celular para um senador e até o Collor pode julgar se alguém é honesto ou não.
Na CPI do Cachoeira para justificar a tentativa de convocação do coleguinha Policarpo Jr., da revista Veja, Collor saiu-se com essa: “Não me acoime de ter comportamento alapado, lançadiço ou rafeiro em relação ao hebdomadário em tela”.
Obrigado “Aurélio”: “Acoimar” – castigar, punir, censurar. “Alapado” – escondido. “Lançadiço” – desprezível. “Rafeiro” – indivíduo que acompanha sempre o outro, como cão de guarda, vigiando-o, defendendo-o. “Hebdomadário” – é semanário. Caso da “Veja”
Se os cientistas escavarem um imenso túnel dentro das montanhas suíças até Brasília, depois de atravessar as fortunas secretas e as contas milionárias do Maluf, do Sarney, do Jader, do Havelange, do Ricardo, de alguns governadores amigos do bicheiro, e do etc., irão descobrir também uma nova subpartícula atômica.
Sobre a mesa do governo estão alguns problemas quânticos para equacionar: a estagnação do PIB, a CPI do Cachoeira, o Mensalão, e a expansão das greves do funcionalismo.
E o PT não tem nada a dizer a respeito de nenhum deles.
O partido virou um aglomerado sem massa. Não existe sem o seu Bóson de Higgs. Ele se chama Lula.
Assim como o Bóson de Higgs, todo mundo já sabe em que buraco encontrar os ladrões. Só cabe à nossa polícia e à nossa justiça cavarem o túnel para comprovar cientificamente.
terça-feira, 17 de julho de 2012
QUITANDA DA VIDA 85
Telinha Cavalcanti
Mais uma receita encontrada na casa da minha mãe; essa tinha escrito "ótima" do lado :D
Eu já postei uma receita parecida aqui, mas não pude resistir :)
Macarrão ao Forno
Ingredientes:
500 gr de talharim
2 colhres sopa de manteiga
1 cebola picada
4 tomates maduros picadinhos
1 xícara de chá de maionese
1 xícara e meia de leite
1 lata de ervilhas escorridas
presunto desfiado
queijo parmesão ralado a gosto
Como fazer
Cozinhe o macarrão em água e sal. Escorra e reserve.
Refogue na manteiga a cebola, acrescente os tomates e deixe dourar um pouco.
Retire do fogo, acrescente a maionese e o leite, misturando muito bem.
Junte o presunto e as ervilhas.
Adicione o macarrão reservado, coloque em forma refratária e cubra com queijo ralado
Leve ao forno quente e deixe até dourar.
imagem: Receitáculo
Mais uma receita encontrada na casa da minha mãe; essa tinha escrito "ótima" do lado :D
Eu já postei uma receita parecida aqui, mas não pude resistir :)
Macarrão ao Forno
Ingredientes:
500 gr de talharim
2 colhres sopa de manteiga
1 cebola picada
4 tomates maduros picadinhos
1 xícara de chá de maionese
1 xícara e meia de leite
1 lata de ervilhas escorridas
presunto desfiado
queijo parmesão ralado a gosto
Como fazer
Cozinhe o macarrão em água e sal. Escorra e reserve.
Refogue na manteiga a cebola, acrescente os tomates e deixe dourar um pouco.
Retire do fogo, acrescente a maionese e o leite, misturando muito bem.
Junte o presunto e as ervilhas.
Adicione o macarrão reservado, coloque em forma refratária e cubra com queijo ralado
Leve ao forno quente e deixe até dourar.
imagem: Receitáculo
domingo, 15 de julho de 2012
SENHORA DO TEMPO: O CADERNO DE POESIAS DE MINHA MÃE
Telinha Cavalcanti
Confesso a todos que roubei. Aliás, para ser mais exata, confesso que furtei. Não pude resistir, não consegui me controlar. Ninguém viu. Talvez, até agora, ninguém tenha percebido.
Trouxe comigo, de Recife, o caderno de poesias feito pela minha mãe, quando solteira. A data da primeira página informa que ela era uma moça de 17 anos, em primeiro de julho de 1946. 66 anos atrás! Está escrito com caneta tinteiro, mostrando a letra primorosa de mamãe, com o cuidado de fazer cada título com uma letra diferente, páginas e mais páginas feitas com delicadeza e cuidado, sem um erro, sem um rabisco, sem um ooops!
Guarda poemas de Bilac, Armando Wucherer e Augusto dos Anjos; há textos de Humberto de Campos, Ondina M Costa e outros, que não têm a identificação do autor. Em várias páginas, a assinatura de minha mãe, e na última folha, um acróstico assinado por um tal Lucio Rosablanco - nom de plume do poeta Geraldo Cavalcanti, meu pai.
E quem era essa mamãe-mocinha? Uma menina sonhadora, sem dúvida, romântica a não poder mais, com um pezinho no drama, outro pezinho no céu. Sonhava com O Grande Amor, é claro, ouvia as estrelas, falava de Deus e Maria e seus Santos. Copiava os romances trágicos, o desassossego, a angústia de Augusto dos Anjos para, poucas páginas depois, suspirar com O Suave Milagre de Eça de Queiroz.
Imagino uma moça magrinha, com vestidinho comprido, cabelos longos e escuros presos numa trança; está sentada à mesa com seu caderno, sua caneta, seu tinteiro e alguns livros. Minha avó passa e fala alguma coisa, que ela não ouve, absorta. Minha tia faz crochê numa cadeira de balanço. O gato Jerrí dorme na fresta de sol, meu avô ainda não chegou do trabalho.
Ser senhora do tempo não é dominar o tempo, e sim, trazê-lo ao lado, como amigo. Como um caderno antigo, que precisa de restauro, sim, mas que ainda guarda os corações azuis que ela fez com um molde de papel e raspinhas de lápis de cor.
Confesso a todos que roubei. Aliás, para ser mais exata, confesso que furtei. Não pude resistir, não consegui me controlar. Ninguém viu. Talvez, até agora, ninguém tenha percebido.
Trouxe comigo, de Recife, o caderno de poesias feito pela minha mãe, quando solteira. A data da primeira página informa que ela era uma moça de 17 anos, em primeiro de julho de 1946. 66 anos atrás! Está escrito com caneta tinteiro, mostrando a letra primorosa de mamãe, com o cuidado de fazer cada título com uma letra diferente, páginas e mais páginas feitas com delicadeza e cuidado, sem um erro, sem um rabisco, sem um ooops!
Guarda poemas de Bilac, Armando Wucherer e Augusto dos Anjos; há textos de Humberto de Campos, Ondina M Costa e outros, que não têm a identificação do autor. Em várias páginas, a assinatura de minha mãe, e na última folha, um acróstico assinado por um tal Lucio Rosablanco - nom de plume do poeta Geraldo Cavalcanti, meu pai.
E quem era essa mamãe-mocinha? Uma menina sonhadora, sem dúvida, romântica a não poder mais, com um pezinho no drama, outro pezinho no céu. Sonhava com O Grande Amor, é claro, ouvia as estrelas, falava de Deus e Maria e seus Santos. Copiava os romances trágicos, o desassossego, a angústia de Augusto dos Anjos para, poucas páginas depois, suspirar com O Suave Milagre de Eça de Queiroz.
Imagino uma moça magrinha, com vestidinho comprido, cabelos longos e escuros presos numa trança; está sentada à mesa com seu caderno, sua caneta, seu tinteiro e alguns livros. Minha avó passa e fala alguma coisa, que ela não ouve, absorta. Minha tia faz crochê numa cadeira de balanço. O gato Jerrí dorme na fresta de sol, meu avô ainda não chegou do trabalho.
Ser senhora do tempo não é dominar o tempo, e sim, trazê-lo ao lado, como amigo. Como um caderno antigo, que precisa de restauro, sim, mas que ainda guarda os corações azuis que ela fez com um molde de papel e raspinhas de lápis de cor.
sábado, 14 de julho de 2012
LEVE-ME AO SEU LÍDER - VOCÊ GOSTA DE FICÇÃO CIENTÍFICA? (PARTE 2)
Carlos Frederico Abreu
Conhece o ditado?
Ter orelha de porco, rabo de porco e focinho de porco não faz da feijoada um suíno?
Do mesmo modo, discos voadores, monstros e armas laser, não fazem de um livro, um filme, ou o que quer que seja, necessariamente uma obra de Ficção Científica (FC).
Bom, agora que você já sabe que aquilo que você chamava indiscriminadamente de FC, na verdade não se trata necessariamente de FC, passamos à tarefa mais difícil que é defini-la (ou morrer tentando).
Acomode-se bem na poltrona e respire fundo!
A Enciclopédia de Ficção Científica apresenta mais de sessenta definições e boa parte delas são insatisfatórias, pois acabam por deixar algo de fora, ou são genéricas demais.
Primeiro começaremos demolindo algumas inverdades e depois veremos o que sobra.
FC é um gênero literário.
BUMM ! Dada a sua natureza híbrida, que engloba diversos gêneros e seus subgêneros, não é correto dizer que é um gênero, mas sim um campo literário.
FC é sobre ciência.
BUMM ! Devido aos inúmeros escritores que no início do século 20 se utilizaram de descobertas cientificas para promover a ciência, isso acabou dando origem a um movimento chamado “Hard SF” (ou como eu costumo chamar, FC Manual de geladeira). Na verdade o foco está em vermos como o "evento", ou o que seja, afetou nossa sociedade.
FC é sobre futuro.
BUMM! Outro engano bem comum, pois a tecnologia está quase sempre associada ao futuro, mas novamente, o ponto crucial é a visão do escritor sobre suas expectativas, numa dimensão especulativa onde a narrativa se posiciona entre a possibilidade e a impossibilidade.
Até mesmo escritores decanos e estudiosos do assunto apresentam opiniões no mínimo controversas.
“Ficção científica é uma especulação realística sobre eventos futuros.”
(Robert Heinlein, autor de ‘Tropas Estelares’)
“Ficção Científica é a ficção na qual a ciência é um dos personagens.”
(Pierluigi Piazzi, professor e editor)
Já Willis McNelly (professor e estudioso) disse: "O verdadeiro protagonista de uma história de ficção científica é uma ideia, e não uma pessoa".
Perceberam por que é tão difícil reduzí-la a uma explicação que sirva perfeitamente?
Esta dificuldade se dá por uma característica própria da FC - a AUTOMETAMORFOSE ONTOLÓGICA.
Apesar do palavrão, significa dizer que ela é mais ou menos como um espelho bizarro – que se torna aquilo que reflete.
A FC dos nossos dias oferece basicamente o questionamento das fronteiras, ela é um agente de passagem entre esta realidade e uma outra (diferente desta).
Nesta altura do campeonato, você deve estar pensando: “Ok, mas o que eu digo quando aquele vizinho chato me encontrar no elevador e perguntar o que é FC?”
Faça cara de entendido (mas não exagere) e responda com naturalidade:
“Ficção Científica é, nada mais nada menos, que uma narrativa ficcional, onde aspectos da nossa realidade são alterados ou suspensos”.
Fácil, não?
Conhece o ditado?
Ter orelha de porco, rabo de porco e focinho de porco não faz da feijoada um suíno?
Do mesmo modo, discos voadores, monstros e armas laser, não fazem de um livro, um filme, ou o que quer que seja, necessariamente uma obra de Ficção Científica (FC).
Bom, agora que você já sabe que aquilo que você chamava indiscriminadamente de FC, na verdade não se trata necessariamente de FC, passamos à tarefa mais difícil que é defini-la (ou morrer tentando).
Acomode-se bem na poltrona e respire fundo!
A Enciclopédia de Ficção Científica apresenta mais de sessenta definições e boa parte delas são insatisfatórias, pois acabam por deixar algo de fora, ou são genéricas demais.
Primeiro começaremos demolindo algumas inverdades e depois veremos o que sobra.
FC é um gênero literário.
BUMM ! Dada a sua natureza híbrida, que engloba diversos gêneros e seus subgêneros, não é correto dizer que é um gênero, mas sim um campo literário.
FC é sobre ciência.
BUMM ! Devido aos inúmeros escritores que no início do século 20 se utilizaram de descobertas cientificas para promover a ciência, isso acabou dando origem a um movimento chamado “Hard SF” (ou como eu costumo chamar, FC Manual de geladeira). Na verdade o foco está em vermos como o "evento", ou o que seja, afetou nossa sociedade.
FC é sobre futuro.
BUMM! Outro engano bem comum, pois a tecnologia está quase sempre associada ao futuro, mas novamente, o ponto crucial é a visão do escritor sobre suas expectativas, numa dimensão especulativa onde a narrativa se posiciona entre a possibilidade e a impossibilidade.
Até mesmo escritores decanos e estudiosos do assunto apresentam opiniões no mínimo controversas.
“Ficção científica é uma especulação realística sobre eventos futuros.”
(Robert Heinlein, autor de ‘Tropas Estelares’)
“Ficção Científica é a ficção na qual a ciência é um dos personagens.”
(Pierluigi Piazzi, professor e editor)
Já Willis McNelly (professor e estudioso) disse: "O verdadeiro protagonista de uma história de ficção científica é uma ideia, e não uma pessoa".
Perceberam por que é tão difícil reduzí-la a uma explicação que sirva perfeitamente?
Esta dificuldade se dá por uma característica própria da FC - a AUTOMETAMORFOSE ONTOLÓGICA.
Apesar do palavrão, significa dizer que ela é mais ou menos como um espelho bizarro – que se torna aquilo que reflete.
A FC dos nossos dias oferece basicamente o questionamento das fronteiras, ela é um agente de passagem entre esta realidade e uma outra (diferente desta).
Nesta altura do campeonato, você deve estar pensando: “Ok, mas o que eu digo quando aquele vizinho chato me encontrar no elevador e perguntar o que é FC?”
Faça cara de entendido (mas não exagere) e responda com naturalidade:
“Ficção Científica é, nada mais nada menos, que uma narrativa ficcional, onde aspectos da nossa realidade são alterados ou suspensos”.
Fácil, não?
sexta-feira, 13 de julho de 2012
ANIMA MUNDI - 20 ANOS
Telinha Cavalcanti
O maior evento de animação da América Latina, o festival Anima Mundi, chega a sua 20ª edição e prepara uma grande festa na sua edição carioca, entre os dias 13 e 22 de julho.
Além das mostras (competitivas ou não) exposições, oficinas inéditas, palestras com convidados internacionais e a exibição de cerca de 450 animações do mundo inteiro, a grande novidade é que o Anima Mundi agora integra a lista de festivais habilitados a indicar filmes para o Oscar de melhor curta de animação.
Como sempre, o QG do festival é no Centro Cultural Banco do Brasil, com o apoio do Centro Cultural dos Correios, Casa França-Brasil, Oi Futuro de Ipanema, Oi Futuro do Flamengo, cine Odeon BR na Cinelândia e cine Itaú Arteplex, em Botafogo.
O festival foi criado em 1993 por um grupo de quatro animadores brasileiros: Marcos Magalhães, Aída Queiroz, César Coelho e Léa Zagury e hoje é um dos três maiores eventos do gênero no mundo. Como parte das comemorações da sua vigésima edição, a exposição ANIMA MUNDO 20 ANOS mostra os seus melhores momentos, com fotos, troféus, veiculação de curtas e muito mais no subsolo do monumento a Estácio de Sá, no Aterro do Flamengo. A exposição está aberta todos os dias, das 11h às 20h e a entrada é franca.
A edição paulista do Anima Mundi vai de 25 a 29 de julho, no Centro Cultural Banco do Brasil e no Memorial da América Latina.
Maiores informações no site do festival e no seu blog.
O maior evento de animação da América Latina, o festival Anima Mundi, chega a sua 20ª edição e prepara uma grande festa na sua edição carioca, entre os dias 13 e 22 de julho.
Além das mostras (competitivas ou não) exposições, oficinas inéditas, palestras com convidados internacionais e a exibição de cerca de 450 animações do mundo inteiro, a grande novidade é que o Anima Mundi agora integra a lista de festivais habilitados a indicar filmes para o Oscar de melhor curta de animação.
Como sempre, o QG do festival é no Centro Cultural Banco do Brasil, com o apoio do Centro Cultural dos Correios, Casa França-Brasil, Oi Futuro de Ipanema, Oi Futuro do Flamengo, cine Odeon BR na Cinelândia e cine Itaú Arteplex, em Botafogo.
O festival foi criado em 1993 por um grupo de quatro animadores brasileiros: Marcos Magalhães, Aída Queiroz, César Coelho e Léa Zagury e hoje é um dos três maiores eventos do gênero no mundo. Como parte das comemorações da sua vigésima edição, a exposição ANIMA MUNDO 20 ANOS mostra os seus melhores momentos, com fotos, troféus, veiculação de curtas e muito mais no subsolo do monumento a Estácio de Sá, no Aterro do Flamengo. A exposição está aberta todos os dias, das 11h às 20h e a entrada é franca.
A edição paulista do Anima Mundi vai de 25 a 29 de julho, no Centro Cultural Banco do Brasil e no Memorial da América Latina.
Maiores informações no site do festival e no seu blog.
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