sexta-feira, 1 de abril de 2011

84 CHARING CROSS, DIÁRIO DE BORDO

Por Ana Laura Diniz


Fonte do Castelo Sforzesco, em Milão
Enquanto Alline se prepara para a chegada de Norah, invado o espaço para falar da minha Itália. Sentiram a possessão? Minha. É que ao contrário da Alline, não moro lá. Então, olhos de turistas, sabem como é? Revelo a partir de hoje, enquanto Norah não vem... o meu diário de bordo. Apertem os cintos, e boa viagem. Espero que o voo seja tranquilo, sem turbulências, e que apreciem a paisagem.

Faz um ano que fui para a Itália, mas parece que foi ontem. Fui de “carona” com o meu pai, Mário Lúcio, a minha mãe, Neyde, e uma das minhas irmãs, a Crica, Ana Cristina na verdade (lá em casa, somos “Anas”; e também tem os “Luíses”).

Saímos pela manhã, Crica e eu, de São Paulo rumo à Brasília, no exato 02/04/2010, uma sexta-feira. Chegamos às 12h20, onde encontramos papai e mamãe, que haviam saído de Barro Alto, Goiás, às 09h17, no taxi “do Wilson”, em direção ao Aeroporto de Brasília, onde chegaram às 11h45. Ou seja, estavam lá eles ansiosos e felizes quando desembarcamos.

Almoçamos no Aeroporto e, logo após, fizemos o check-in. Embarcamos no horário previsto, e decolamos às 17h22 para Lisboa, à bordo de um Airbus 320 da TAP.

Fizemos uma viagem super tranquila, desembarcando em Lisboa às 06h24. Passamos pela alfândega portuguesa e reembarcamos às 07h38 para Milão, onde desembarcamos às 11h32.

Chegada ao Aeroporto de Milão
Localizamos a agência HERTZ, onde buscamos o carro já previamente alugado. Tivemos despesas extras com a locação do GPS: 17 euros por dia mais 50 euros de taxa pela devolução do veículo em Roma, cidade que seria feita a nossa última parada na Itália. Papai fez o meu credenciamento para que eu pudesse dirigir, pagando mais uma taxa extra de 7 euros por dia. Ele já havia feito no Brasil, a expedição internacional de carteira de motorista para ele.

Catedral Duomo de Milão. No detalhe à direita,
uma das muitas esculturas em mármore do local
Quando cheguei em Milão, Alline estava no sul da França com o marido, então acabamos por não nos encontrar.

Ficamos hospedados no Grand Hotel Puccini – Corso Buenos Aires, 33. Às 14h, descarregamos as malas e deixamos o carro no estacionamento próximo ao hotel.

Saímos então para passear. Fomos até a estação do metrô mais próxima e descemos na Piazza Del Duomo, onde está a Catedral (Duomo) de Milão – um monumento simplesmente indescritível por sua beleza arquitetônica, suas pinturas e esculturas.

Como estava chovendo, visitamos a Catedral por dentro, deixando a parte externa para depois. Em seguida, visitamos o Palazzo Reale e a Galeria Vittorio Emanuelle II.

O incrível na Itália é que para onde os olhos apontam se surpreendem. E passo a passo fica cada vez mais difícil saber o que mais admira, o que mais encanta, o que mais é o quê. Talvez por isso, não seja exagero dizer que trago a eterna sensação de ter voltado ainda ontem. A Itália está ainda em mim. Cada canto passado, cada canto sonhado, o por vir.

Continuando nosso passeio, chegamos à Piazza D’Scala e vimos o tão famoso Teatro Scala. Mas infelizmente estava fechado, e não pudemos entrar. Contentamos então em tirar várias fotos externas, do Teatro e da Piazza, e retornamos à Catedral Duomo, pois a chuva dera uma trégua.

Castelo Sforzesco
Usamos o elevador para irmos até o alto do monumento, onde, além de seus vários corredores e escadarias, apreciamos uma centena de esculturas em mármore e uma vista estupendamente maravilhosa de Milão.

O vento tocava levemente o rosto, com ares de final de inverno. Cerca de 3º ou 4º graus, coisa assim.

Voltamos novamente ao metrô, e fomos até a Piazza Castello, onde conhecemos o Castelo Sforzesco, seus jardins e a sua sensacional fonte.

A pizza "individual" do Sabatini
Retornamos de metrô ao hotel, onde chegamos às 19h45. Estávamos cansados ainda da longa viagem. Jantamos na Pizzaria Sabatini, onde apreciamos as melhores pizzas que já tivemos oportunidade de saborear, regadas a vários “Lambrusco”.

Voltamos então para o hotel. Era necessário descansarmos para prepararmos para o dia seguinte. Que é claro, conto para vocês na semana que vem.