Falar das belezas naturais do Rio de
Janeiro tornou-se repetitivo. Uma delas é a igreja da Candelária, bela construção que merece ser vista. Outras igrejas, como a da Glória e tantas outras merecem também uma visita.
Mas o Rio tem muito mais que lindas
paisagens, floresta, parques e praias deslumbrantes. Alguns podem acrescentar
"tem também favelas, violência, comércio ilegal e traficantes" – que
hoje andam sumidos, presos ou temerosos de se expor, diante da boa política de
segurança que ora alivia nossos temores.
Mas além da natureza abençoada e de uma
arquitetura digna de admiração, existem no Rio bons programas de lazer e cultura
para atender a todos os gostos.
Sugestões para quem pretende
visitar o Rio em 2011:
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Na Praça XV de novembro
estão o Paço Imperial, linda construção colonial que funciona hoje como um
centro cultural com cinema, restaurantes, exposições temporárias e
manifestações musicais; o Convento dos Carmelitas, o Arco do Telles – onde na
casa 13 morou Carmem Miranda e onde acontecem happy-hours memoráveis, nos bons
bares e restaurantes locais – e a Travessa do Mercado, todos eles parte importante
da memória do Brasil. Ali começou a história do Rio. Seus bares,
restaurantes, feiras, museus e intensa movimentação popular são atrações para
muita gente que trabalha no centro da cidade e também para quem vem de mais
longe curtir algumas horas de lazer.
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No Centro Cultural do Banco
do Brasil, prédio de 1906, estilo neoclássico, que foi sede do Banco do Brasil
até 1986, há um polo cultural com excelentes mostras de pintura, fotografia, um
acervo permanente e algumas exposições temáticas sempre bem cuidadas. Promove
debates sobre assuntos variados, sessões literárias etc. Salas de cinema e
vídeo, teatros, shows de música frequentes no foyer. Há também uma casa
de chá e um restaurante refinado. Biblioteca de 140 mil exemplares.
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Vizinha ao CCBB, na Visconde
de Itaboraí n. 78, a
Casa França-Brasil tem sempre mostras de arte, um cinema que funciona de terça
a domingo e um bom bistrô, além da própria construção que vale a pena conhecer.
Também pode ser encontrado lá farto material de pesquisa sobre temas ligados à douce
France.
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Logo atrás do CCBB e da Casa
França-Brasil, vale a pena explorar as ruas estreitas que datam dos séculos
XVIII e XIX, onde a gente encontra fácil um bom restaurante instalado num
casarão de pé-direito quase a perder de vista e bons lugares para um chope e um
papo de fim de tarde.
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Na Marechal Floriano 168, o
Centro Cultural Light tem sempre atrações interessantes, shows e exposições, e
é em si mesmo outro exemplo da arquitetura neoclássica que predominou no Rio
antigo.
Outros pontos da vida cultural
merecem atenção: a Biblioteca Nacional, com programações atraentes e a Academia
Brasileira de Letras, que oferece palestras e cursos.