Por Fal Azevedo
Minha querida, espanta esse gato sonso da sua direita, afasta essa xícara de café com leite frio da sua esquerda e presta atenção: depois de um ano, um ano longo, sofrido, doloroso, arrastado, depois de um ano, ele perguntou. Assim, do nada, E eu disse não. Tá acordada, filhinha? Eu disse não. Bom, não disse não assim 'NÃO', inventei uma desculpa cheia de verbos e apostos, mas se fosse pra resumir: não. Um ano, um ano de aflição, risadas, frios na barriga, calores em lugares inimagináveis, fantasias adolescentes, frases de duplo, triplo, quádruplo sentido resumido em: não.
A boa notícia (biscoitinho, você está prestando atenção ao que a titia diz?), a boa noticia é que ele não parou de falar comigo.
Sempre resta uma esperança.
ass: eu
Sempre resta uma esperança.
ass: eu
sa.la.da
s. f. 1. Vegetal verde, cru, geralmente condimentado com sal, azeite e vinagre ou limão, e que se come cru. 2. Pop. Alface. 3. Iguaria temperada com molhos diversos, sem ir ao fogo. 4. Estado daquilo que está moído, pisado, sovado. 5. Confusão, mixórdia.
s. f. 1. Vegetal verde, cru, geralmente condimentado com sal, azeite e vinagre ou limão, e que se come cru. 2. Pop. Alface. 3. Iguaria temperada com molhos diversos, sem ir ao fogo. 4. Estado daquilo que está moído, pisado, sovado. 5. Confusão, mixórdia.